DETECÇÃO DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO NO ÂMBITO DA ATENÇÃO BÁSICA

Resumo Introdução: As doenças cerebrovasculares estão no segundo lugar no topo de doenças que mais acometem vítimas com óbitos no mundo, perdendo a posição apenas para as doenças cardiovasculares, principalmente no que se refere a população idosa. O acidente vascular cerebral (AVC) consiste na interrupção do fluxo sanguíneo a nível encefálico, ocasionando danos neurológicos expressivos ao paciente podendo ser agravados pelo tempo de resposta desde a detecção até o início da profilaxia. Objetivo: Descrever o atendimento em âmbito da AB de saúde a pacientes com AVC e conduta segundo portaria instituída pelo Ministério da Saúde. Metodologia: O método utilizado foi através de pesquisa em base de dados scielo, pubmed e lilacs nos últimos 5 anos, utilizando-se dos seguintes descritores: Atenção Primária à Saúde, AVC e enfermagem e também através dos cadernos do Ministério da Saúde. Resultados: A Linha do Cuidado do AVC, instituída pela Portaria MS/GM nº 665, de 12 de abril de 2012, e parte integrante da Rede de Atenção às Urgências e Emergências, propõe uma redefinição de estratégias que deem conta das necessidades específicas do cuidado ao AVC. O Protocolo de atendimento pré-hospitalar do acidente vascular cerebral ocorre por meio da avaliação clínica do paciente e também por meio da escala de Cincinatti, que consiste em solicitar que o paciente sorria, levante os braços e verbalize uma frase. Em caso positivo a AVC o paciente apresenta dificuldade em realizar tais ações, necessitando ser encaminhado ao atendimento de urgência para avaliar o grau de acometimento vascular cerebral e demais condutas. Conclusão: Conclui-se que é essencial o conhecimento dos sinais e sintomas do AVC para que se possa assumir uma conduta rápida e eficaz para minimizar os possíveis danos em tempo hábil