AGRICULTURA FAMILIAR: INOVAÇÃO E EFICIÊNCIA

Analisou-se a agricultura familiar da Região Centro-Oeste, sob as pressuposições de que vem respondendo adequadamente aos avanços tecnológicos à sua sustentabilidade, entretanto, nem sempre está apta a aderir aos benefícios das inovações tecnológicas, enquanto as políticas públicas não têm sido eficientes no sentido de promover o desenvolvimento tecnológico da região. Procurou-se descrever as principais atividades deste segmento produtivo e o processo de desenvolvimento tecnológico da região e investigar a capacidade de absorção de novas tecnologias por parte dos agricultores familiares. Percebeu-se que a diversificação agrícola é característica marcante neste segmento, dentro e fora dos assentamentos, com diferentes prioridades produtivas. As instituições de pesquisas desempenham importante papel de disponibilizar inovações tecnológicas, e, a assistência técnica agrega conhecimentos inovadores aos agricultores. A absorção diferencia-se por prática tecnológica de 3% a 44% e pode ser explicada pelos baixos índices de assistência técnica que 69% dos agricultores julgaram insatisfatórios. A comparação das produtividades de quatro atividades: arroz, milho, mandioca e cana-de-açúcar, revelam situação satisfatória e coerente com a realidade sócioeconômica em cada região. A incorporação de inovações tecnológicas promove a eficiência e a inserção no mercado e ampliam o acesso dos agricultores a espaços democráticos, favorecendo a inclusão social do país. Palavras-chave: Agricultura Familiar; Centro-Oeste; Inovação; Eficiência