Os direitos da natureza na jurisprudência da Corte Constitucional Equatoriana. Reconhecimento e evolução histórica

Since 2008, Ecuador has constitutionally recognized Nature as a rights holder; however, the Constitutional Court has played a preponderant role in elaborating its content in a constitutional State of rights and justice such as the Ecuadorian one. The article studies the historical evolution of constitutional case law in this matter. The research critically studied the main judgments using three variables: heritage forests, water bodies, and wildlife. The paper presents the main results, emphasizing the cases of Bosque Protector Los Cedros, due to the use of the principle of prevention for the recognition of the rights of Nature, and Estrellita, in which the recognition of wild animals as rights holders was discussed. The article concludes that, despite the progress in the elaboration of the content of these rights, it is necessary that academia, professional associations, and lawyers in free practice fully understand it comprehensively and do not try to benefit from isolated paragraphs of the judgments, causing uncertainties and erroneous interpretations, under the pretext of the protection of the rights of Nature.Desde 2008, el Ecuador reconoció constitucionalmente a la naturaleza como sujeto de derechos, sin embargo, en un Estado constitucional de derechos y justicia como el ecuatoriano, la Corte Constitucional ha jugado un rol preponderante en el desarrollo de su contenido. El artículo estudia la evolución histórica de la jurisprudencia constitucional en esta materia. La investigación realizó un estudio crítico de las principales sentencias, para lo cual usó tres variables: patrimonio forestal, cuerpos hídricos y vida silvestre. En el trabajo se presentan los principales resultados, con énfasis en los casos del bosque protector Los Cedros, debido a la utilización del principio de prevención para el reconocimiento de los derechos de la naturaleza, y el caso "Estrellita", en el que se discutió sobre el reconocimiento de los animales silvestres como sujetos de derechos. El artículo concluye que, pese al avance en el desarrollo del contenido de estos derechos, es necesario que la academia, los gremios profesionales y abogados en libre ejercicio comprendan a cabalidad el contenido integral de este, y no intenten beneficiarse de párrafos aislados de las sentencias, lo que genera incertidumbres e interpretaciones erróneas, so pretexto de la protección de los derechos de la naturaleza.Desde 2008, o Equador reconheceu institucionalmente a natureza como sujeito de direitos; contudo, num Estado constitucional de direitos e justiça como o equatoriano, a Corte Constitucional vem desempenhando um papel preponderante no desenvolvimento de seu conteúdo. Neste artigo, é estudada a evolução histórica da jurisprudência constitucional nessa matéria. Na pesquisa, foi realizado um estudo crítico das principais sentenças; para isso, foram usadas três variáveis: patrimônio florestal, corpos hídricos e vida silvestre. Neste trabalho, são apresentados os principais resultados, com ênfase nos casos da floresta protetora Los Cedros, devido à utilização do princípio de prevenção para o reconhecimento dos animais silvestres como sujeitos de direitos. Conclui-se que, apesar do progresso no desenvolvimento do conteúdo desses direitos, é necessário que a academia, os grêmios profissionais e os advogados em livre exercício compreendam com precisão seu conteúdo integral e não tentem beneficiar-se de parágrafos isolados das sentenças, o que provoca incertezas e interpretações errôneas, com o pretexto de proteger os direitos da natureza