Construção de subjetividades nos discursos de revistas semanais brasileiras e portuguesas

Pretendemos analisar de que forma se constitui o ethos discursivo nas revistas semanais de informação portuguesas Focus e Visão e nas brasileiras Veja e Época. Diferenças e semelhanças que se estabelecem na configuração de subjetividades que aí se enunciam. Tomamos como corpus os exemplares que circularam de 1 de Fevereiro a 31 Março de 2008. Interessa-nos focar no modo como essas revistas se constituem como enunciadores. Consideramos as temáticas mais recorrentes nas capas dos suportes, o que para nós revela traços de sua identidade, por conseqüência, a configuração da respectiva alteridade de cada uma das revistas, como sujeitos semióticos. Utilizando como método a Análise de Discursos, partimos da compreensão semiológica que estuda os fenômenos culturais como fenômenos de comunicação, portanto, como fenômenos de produção de sentido. Recorremos a autores como Charaudeau & Maingueneau (2008), Hall (1997), Magalhães (2003), entre outros