Políticas públicas em face da violência sexual na China: o imperativo da interseccionalidade

El chineo es una práctica extendida como “costumbre” en un área geográfica de la Argentina conocida como Región del Chaco, por la cual varones criollos buscan concretar relaciones sexuales con mujeres indígenas, con o sin su consentimiento. Como tal, reproduce una violencia anclada al mismo tiempo en el género y la raza, cuyas víctimas suelen ser niñas y adolescentes, y los victimarios jóvenes que se mueven en grupo con el fin de perpetrar violaciones en banda. Partiendo entonces de la información sistematizada en un estudio de casos anterior realizado al respecto, el artículo analiza la importancia del enfoque interseccional en el desarrollo de políticas públicas adecuadas para abordar este problema. En ese marco, advierte que el chineo en general y la violación en contextos de chineo en particular refieren a un fenómeno complejo, inscripto en una historia de colonialidad con epicentro en Nuestra América, que afectó de manera muy específica a las mujeres indígenas, marcándolas como “infrahumanas”. Por lo tanto, para poner fin a esta violencia es preciso implementar políticas públicas con enfoque interseccional y capaces de deconstruir las bases estructurales que, desde hace varios siglos, permiten reproducirla como “costumbre”. Para ello, a su vez, parece necesario efectuar una transformación cultural, pero también revertir la pobreza estructural y el despojo territorial que sufren los pueblos originarios, y de los que la violencia sexual sobre el cuerpo-territorio racializado de las mujeres indígenas resulta precisamente un emergente.Chineo is a widespread practice as a “custom” in a geographical area of ??Argentina known as the Chaco Region, through which “criollo” men seek to have sexual relations with Indigenous women, with or without their consent. As such, it reproduces a violence anchored at the same time in gender and race, whose victims are usually girls and adolescents, and the perpetrators are young men who move in groups to commit gang rapes. Based on the information systematized in a previous case study carried out in this regard, the article analyzes the importance of the intersectional approach in the development of adequate public policies to address this problem. Within this framework, it warns that chineo in general and especially rape in chineo, refer to a complex phenomenon, inscribed in a history of coloniality with an epicenter in America, which affected indigenous women in a very specific way, marking them as “subhuman”. Therefore, in order to put an end to this violence, it is necessary to implement public policies with an intersectional approach capable of deconstructing the structural bases that, for several centuries, have allowed it to be reproduced as a “custom”. For this, in turn, it seems necessary to carry out a cultural transformation, but also to reverse the structural poverty and territorial dispossession suffered by the native peoples, and from which sexual violence on the racialized body-territory of indigenous women is an emerging.Chineo é uma prática difundida como "costume" em uma área geográfica da Argentina conhecida como Região do Chaco, por meio da qual homens crioulos procuram manter relações sexuais com mulheres indígenas, com ou sem o consentimento delas. Como tal, reproduz uma violência ancorada tanto no gênero quanto na raça, cujas vítimas são geralmente meninas e adolescentes, e cujos perpetradores são homens jovens que se movimentam em grupos para cometer estupros coletivos. Com base nas informações sistematizadas em um estudo de caso anterior sobre o assunto, o artigo analisa a importância da abordagem interseccional no desenvolvimento de políticas públicas apropriadas para lidar com esse problema. Nesse contexto, observa-se que o chineo, em geral, e o estupro em contextos chineos, em particular, referem-se a um fenômeno complexo, inscrito em uma história de colonialidade com epicentro em nossa América, que afetou as mulheres indígenas de maneira muito específica, marcando-as como "subumanas". Portanto, para pôr fim a essa violência, é necessário implementar políticas públicas com uma abordagem interseccional e capazes de desconstruir as bases estruturais que, por vários séculos, permitiram que ela fosse reproduzida como um "costume". Para isso, parece necessário realizar uma transformação cultural, mas também reverter a pobreza estrutural e a desapropriação territorial sofrida pelos povos indígenas, da qual a violência sexual no corpo-território racializado das mulheres indígenas é precisamente um fenômeno emergente