ARQUITETURA PRISIONAL COM TEOR EM RESSOCIALIZAÇÃO: UMA PENITENCIÁRIA NA CIDADE DE IRATI-PR (ARQUITETURA E URBANISMO)

Atualmente, o Brasil possui a terceira maior população carcerário do mundo e com um alto índice de reincidência dos detentos, ressalta-se que esses fatores são agravantes no nosso sistema penitenciário nacional, visto que, em muitos casos, o fator da reincidência demonstra uma ineficácia do sistema apresentado. Como forma de auxiliar na solução dessas problemáticas, a arquitetura pode exercer um papel articulador e humanizador nesse processo. Visto isso, o presente artigo consiste no estudo e implantação de uma penitenciária na cidade de Irati-PR, utilizando de estratégias arquitetônicas capazes de auxiliarem a compor uma estrutura necessária para a reabilitação e ressocialização dos detentos. Foram realizadas pesquisas bibliográficas, obtendo-se do levantamento de referências teóricas já analisadas e a análise do terreno e suas condicionantes, assim como, subsequente, uma pesquisa documental, a qual realizou um tratamento analítico e serviu de complementação para a pesquisa bibliográfica. De tal modo, foi obtido dados que caracterizou resultados parciais referentes a futuras projeções do número de presidiários tornando-se possível então a realização do projeto, sendo elaborados os elementos gráficos, como implantação, plantas baixas e demais componentes necessários no delineamento do projeto com viés na arquitetura penal e no uso de fluxos e funcionalidades que são norteadores para a ressocialização do detento. Se aplicado as diretrizes básicas da Resolução número 09 de 18 de novembro de 2011 do Ministério da Justiça, agregada ao conceito e partido do projeto, é possível agregar valor social a tal instituição penal que se encontra desmoralizada e submetida ao colapso atualmente.Palavras-Chave: colapso; detentos; socialização; reabilitação; humanização