Processos de construção de cidadanias situadas

Este artículo se propone un ejercicio de (re) definición de la Antropología de la ciudadanía a partir de nuestras propias investigaciones etnográficas sobre dos colectivos organizados en torno de procesos de disputa por acceso a derechos en el contexto de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires: un conjunto de habitantes de un asentamiento precario y una organización de migrantes nucleada por la ampliación de los derechos políticos. Se identificarán tres ejes problemáticos para el análisis: la multiescalaridad de los territorios en la lucha por el acceso a derechos, los lenguajes desplegados en contextos situados frente a oficinas gubernamentales y los procesos subjetivación política experimentados en ese recorrido. Interesa recuperar la potencialidad de la antropología para el análisis de la manera en que los sujetos construyen ciudadanía en el marco de la vida cotidiana, disputando membresías a una comunidad política y forjando redes de relaciones que cohesionan a los individuos de un grupo.This article proposes an exercise of (re) definition of the Anthropology of citizenship based on our ethnographic research on two collectives organized around processes of dispute for access to rights in the context of the Autonomous City of Buenos Aires: a group of inhabitants of a precarious settlement and an organization of migrants organized for the expansion of political rights. Three problematic axes will be identified for the analysis: the multi-scalarity of the territories in the struggle for access to rights, the languages deployed in contexts located in front of government offices and the political subjectivation processes experienced in this journey. It is interesting to recover the potential of anthropology for the analysis of the way in which subjects construct citizenship in the framework of everyday life, disputing memberships to a political community and forging networks of relationships that cohere the individuals of a group.Este artigo propõe um exercício de (re)definição da antropologia da cidadania baseado na nossa investigação etnográfica sobre dois colectivos organizados em torno de processos de disputa pelo acesso aos direitos no contexto da Cidade Autónoma de Buenos Aires: um grupo de habitantes de uma resolução precária e uma organização de migrantes organizada para a expansão dos direitos políticos. Serão identificados três eixos problemáticos para a análise: a multiescalaridade dos territórios na luta pelo acesso aos direitos, as línguas utilizadas nos contextos situados em frente dos gabinetes governamentais e os processos de subjectivação política experimentados nesta jornada. É interessante recuperar o potencial da antropologia para a análise da forma como os sujeitos constroem a cidadania no quadro da vida quotidiana, disputando membros numa comunidade política e forjando redes de relações que unem os indivíduos de um grupo. &nbsp