Accessing ageism in young adults: developing a new scale

Dissertação de mestrado integrado em PsicologiaO Ageism pode ser definido como discriminação contra ou a favor de um certo grupo de idade, e pode ser dividido em três componentes: cognitiva, afetiva e comportamental. Este fenómeno é um fator importante associado à saúde e bem-estar, principalmente nas pessoas idosas. Tentativas de medir o Ageism focam-se maioritariamente em componentes negativas associadas à diminuição do valor, da capacidade e do envolvimento com a vida das pessoas idosas. Estas componentes são as mais comuns e parecem ser mais danosas do que as componentes de discriminação positiva. Com o objetivo de desenvolver uma nova escala que preenche lacunas de avaliação do Ageism em Portugal, foram realizadas entrevistas a estudantes universitários sobre experiências agradáveis e desagradáveis com pessoas idosas e a sua avaliação. Estas atitudes foram traduzidas para itens para formar uma nova escala de avaliação do Ageism. A nova medida foi depois administrada a uma amostra alargada de estudantes universitários. Os resultados apontam para uma escala, com bons indicadores de validade, com 17 itens, agrupados em 3 fatores que refletem o Ageism positivo e negativo: (1) Caráter e Valor Positivo; (2) Incapacidade de Mudar; (3) Isolamento e Doença.Ageism refers to discrimination against or in favour of a certain age group, and can be divided in three components: cognitive, affective, and behavioural. This phenomenon has been pointed out as an important factor related to the well-being and health, especially in older people. Attempts to measure Ageism mostly focus on negative components associated with diminished value, ability and involvement with the lives of older people. These components are the most common and appear to be more harmful than the positive discrimination components. To develop a new scale that fills in gaps in the assessment of Ageism in Portugal, interviews were carried out with university students about pleasant and unpleasant experiences with elderly people and their evaluation. These attitudes were translated into items to form a new scale to access Ageism. The new measure was then administered to a large sample of college students. The results point to a scale, with good indicators of validity, with 17 items, grouped in 3 factors that reflect the positive and negative Ageism: (1) Positive Character and Value; (2) Inability to Change; (3) Isolation, and Illness