When stigma becomes institutionalized: the discomforts of a care at the mental health service for drug users

Através do estudo de caso de um paciente atendido por profissionais de saúde de um serviço especializado em saúde mental para usuários de drogas, analisa-se antes e depois da reestruturação desse serviço ao receber recursos do financiamento de políticas públicas do Plano de Enfrentamento ao Crack, Álcool e Outras Drogas. O perfil de paciente esperado destoa do perfil de paciente atendido gerando dificuldades para os profissionais e a própria instituição no atendimento desse paciente e criando entraves no encaminhamento pela rede de atenção disponível. Assim, evidencia as classificações morais que permeiam o cotidiano dos serviços de saúde, bem como suas implicações sobre a vida dos usuários, destaca-se o preconceito e estigma (PARKER; AGGLETON, 2001) sofrido por quem passa por essa rede. Essa situação gera consequências nas práticas de cuidados com a saúde/doença nos fazendo refletir sobre os desafios relacionados ao estigma vivido no âmbito da saúde a fim de rebater diretamente as questões fundamentais sobre garantia dos direitos humanos dos mais vulneráveis (MONTEIRO; VILELLA, 2013). Dessa forma, é possível apontar para os limites do processo de discriminação institucionalizada que devem ser tencionados no atendimento de uma saúde com qualidade – e pública – para a maior parte da população (MONTEIRO; VILELLA; KNAUTH, 2012).Through the case study of a patient assisted by health professionals of a specialized service in mental health for drug users, it is analyzed before and after the maintenance of this service when receiving resources from the funding of policies of the Plan to Combat Crack, Alcohol, and Other Drugs. The profile of the expected patient differs from the profile of the patient treated, generating difficulties for the professionals and the institution itself in the care of this patient and creating obstacles in the referral through the available care network. Thus, evidence such as classification morals that permeate the daily life of health services, as well as their souls about the lives of users, prejudice, and stigma stand out (PARKER; AGGLETON,2001) I suffered for those who pass through this network. This situation has consequences for health/disease care practices making us reflect on the challenges related to the stigma experienced in the field of health to directly refute the fundamental questions about guaranteeing the human rights of the most independent (MONTEIRO; VILELLA, 2013). In this way, it is possible to point to the limits of the institutionalized treatment process that should be intended in the care quality – and public – healthcare for most of the population (MONTEIRO; VILELLA; KNAUTH, 2012)