PSICOLOGIA HOSPITALAR E CUIDADOS PALIATIVOS: atuação com pacientes com câncer em final de vida e seus familiares

Cancer is a disease that affects different dimensions of the patient's and family's life, influencing their quality of life and causing psychological distress. When the patient is at the end of life, it is indicated that the care is carried out through an approach called palliative care and the role of the hospital psychologist in this context can contribute to coping with the suffering experienced. This research aimed to understand the possibilities for hospital psychologists to work in palliative care with adult cancer patients at the end of life and their families. Five hospital psychologists working in this area participated. A semi-structured interview was used as a data collection instrument, having been transcribed and analyzed through content analysis by thematic category. The results demonstrate that the main demands of patients and family members involve fear of death, anticipatory grief and difficulties in facing and talking about death. The main interventions carried out by the interviewees are the acceptance of anguish, mediation of communication between the team, patient and family and assistance in the elaboration of mourning. In view of the complexity of the illness process, which involves different types of knowledge, it is necessary to work in a multidisciplinary team. The importance of the role of the hospital psychologist in palliative care is highlighted in order to help the patient and family members in the elaboration of the feelings arising from the suffering experienced in this process of illness and end of life.El cáncer es una enfermedad que afecta diferentes dimensiones de la vida del paciente y su familia, influyendo en su calidad de vida y provocando malestar psicológico. Cuando el paciente se encuentra en el final de la vida, se indica que el cuidado se realiza a través de un abordaje denominado cuidados paliativos y el papel del psicólogo hospitalario en ese contexto puede contribuir al enfrentamiento del sufrimiento vivido. Esta investigación tuvo como objetivo comprender las posibilidades de los psicólogos hospitalarios para trabajar en cuidados paliativos con pacientes oncológicos adultos al final de la vida y sus familias. Participaron cinco psicólogos hospitalarios que trabajan en esta área. Se utilizó como instrumento de recolección de datos una entrevista semiestructurada, habiendo sido transcrita y analizada a través del análisis de contenido por categoría temática. Los resultados demuestran que las principales demandas de los pacientes y familiares involucran el miedo a la muerte, el duelo anticipatorio y las dificultades para enfrentar y hablar de la muerte. Las principales intervenciones realizadas por los entrevistados son la aceptación de la angustia, la mediación de la comunicación entre el equipo, el paciente y la familia y la asistencia en la elaboración del duelo. Ante la complejidad del proceso de enfermedad, que involucra diferentes tipos de saberes, es necesario trabajar en un equipo multidisciplinario. Se destaca la importancia del papel del psicólogo hospitalario en los cuidados paliativos para ayudar al paciente y familiares en la elaboración de los sentimientos derivados del sufrimiento vivido en este proceso de enfermedad y final de vida.O câncer é uma doença que afeta diferentes dimensões da vida do paciente e familiares, influenciando na qualidade de vida e causando sofrimento psíquico. Quando o paciente se encontra em final de vida, é indicado que os cuidados sejam realizados por meio de uma abordagem denominada cuidados paliativos e a atuação do psicólogo hospitalar neste contexto pode contribuir no enfrentamento do sofrimento vivenciado. Esta pesquisa teve como objetivo compreender as possibilidades de atuação do psicólogo hospitalar em cuidados paliativos com pacientes adultos com câncer em final de vida e seus familiares. Participaram 5 psicólogas hospitalares atuantes nesta área. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada, tendo estas sido transcritas e analisadas por meio de análise de conteúdo por categoria temática. Os resultados demonstram que as principais demandas de pacientes e familiares envolvem o medo da morte, o luto antecipatório e as dificuldades em enfrentar e falar sobre a morte. As principais intervenções realizadas pelas entrevistadas são o acolhimento das angústias, mediação da comunicação entre equipe, paciente e familiares e o auxílio na elaboração do luto. Tendo em vista a complexidade no processo de adoecimento que envolve diferentes saberes, é necessário a atuação em equipe multidisciplinar. Destaca-se a importância da atuação do psicólogo hospitalar em cuidados paliativos de forma a auxiliar o paciente e os familiares na elaboração dos sentimentos decorrentes do sofrimento vivenciado nesse processo de doença e final de vida