As neurociências no direito penal

Neurosciences and neuro-phenomenology have achieved very significant progress for the understanding of human behavior, such as: knowing that the reality that we perceive and know is different from the one that exists. That consciousness is the final result of unconscious processes. That the decisions and actions that we believe conscious are decided in the unconscious. That primary consciousness is different from superior consciousness, which implies being aware of being conscious. Or that the emotional precedes the decisions and what we conceive as rational. These scientific assumptions, from the perspective of quantum physics and neurosciences, cast doubt on the entire theory of crime, on imputability and the construction of the so called legal truth in the criminal procedure.Las neurociencias y la neuro-fenomenología han logrado avances muy significativos para la comprensión de la conducta humana, tales como: saber que la realidad que percibimos y conocemos es diferente a la que existe. Que los universos macro y micro son relativos e inciertos y no verdades absolutas. Que la conciencia es el resultado final de procesos inconscientes. Que las decisiones y acciones que creemos conscientes (con s) se deciden en el inconsciente. Que la conciencia primaria (sin s) es diferente a la consciencia de orden superior que implica ser consciente de ser ‘conciente’. O que las emociones preceden a las decisiones y a lo que llamamos racional. Estos presupuestos desde la perspectiva de la física cuántica y las neurociencias ponen en duda toda la teoría del Derecho Penal sobre la imputabilidad y la construcción de la llamada verdad jurídica en el procedimiento penal.As neurociências e a neuro-fenomenologia alcançaram avanços muito significativos para a compreensão da conduta humana, tais como: saber que a realidade que percebemos e conhecemos é diferente da que existe. Que os universos macro e micro são relativos e incertos e não verdades absolutas. Que a consciência é o resultado final de processos inconscientes. Que as decisões e ações que acreditamos conscientes (com s) se decidem no inconsciente. Que a conciência primária (sem s) é diferente da consciência de ordem superior que implica ser consciente de ser ‘conciente’. Ou que as emoções precedem às decisões e ao que chamamos racional. Estes pressupostos desde a perspectiva da física quântica e as neurociências põem em dúvida toda a teoria do Direito Penal sobre imputabilidade e a construção da chamada verdade jurídica no procedimento penal