BURACOS NEGROS E SUAS DIFERENTES FACES

In the context of the Teleparallel Equivalent of General Relativity (an alternative theory able to describe gravity) we have obtained, through the review of subjects in the literature, the field equations for some black hole models in a classical perspective. We first compare Einstein’s Relativity, wich uses differential geometry to describe the space-time, and its teleparallel equivalent, wich molds gravitation as a Gauge Theory. We then discuss the Schwarzschild and Kerr solutions for the field equations (and its physical interpretations) and obtain the mathematical tools required for building up its teleparallel equivalent (such as tetrads, connections and the torsion tensor). We conclude how these distinct ways of formulating Relativity are equivalent, mathematically consistent and provides, each one on its own way, different intepretations for the space-time behavior, while we make the didatic transposition of the subjects in the papers or books consulted. The black holes many faces are then shown as it is possible to describe then through different formalisms.Considerando o Equivalente Teleparalelo da Relatividade Geral (teoria alternativa para a descrição da interação gravitacional) obtemos, por intermédio de uma revisão dos temas constantes na literatura da área, as equações de campo para alguns modelos de buracos negros em regime clássico. É feita, inicialmente, uma comparação entre a Relatividade de Einstein - a qual se utiliza de geometria diferencial para descrever o espaço-tempo - e seu equivalente teleparalelo - que, por sua vez, modela a gravitação como uma teoria de calibre (Gauge). Discorre-se, então, sobre as soluções de Schwarzschild e Kerr para as equações de campo (bem como suas interpretações físicas) e obtém-se os objetos matemáticos necessários para a construção de seu equivalente teleparalelo (como tetradas, conexões e o tensor de torsão, por exemplo). Infere-se como essas diferentes maneiras de formular a Relatividade são equivalentes entre si, matematicamente consistentes e trazem, cada uma, variadas interpretações para o funcionamento do espaço-tempo, realizando tanto quanto possível uma transposição didática dos conceitos abordados nas publicações estudadas. As diferentes faces dos buracos negros são expostas, nessa perspectiva, na medida em que é possível descrevê-los por intermédio de diferentes formalismos