ESTRUTURA VISCERAL DE BUBALINOS ALIMENTADOS COM ALTO GRÃO

The objective of this work was to evaluate morphological parameters of the gastrointestinal tract of buffaloes submitted to high-grain diets, little known and conventional diet with addition of forage. Ten buffaloes were submitted to 79 days of confinement, 16 days of which were adaptation and 63 days of comparison. Diets with 100% concentrate were evaluated, using whole grain corn and protein and mineral nuclei, and diets with 70% concentrate, using milled grain plus forage and protein and mineral cores. The diets were isoproteic. The experimental design was in randomized blocks and the animals were put into each block by weight. The data evaluated were weight of the animals at slaughter, weight of ruminoreticule, weight of the large and small intestine, area and ruminal papillae length, number of ruminal papillae per cm2 surface area of absorption of ruritreticulum. The data were analyzed by SAS's GLP Proc. considering block effects and treatment. A Pearson correlation with all analyzed variables was performed. The mean weight of the animals, weight of the ruminoreticule, weight of the large intestine and rumen area did not differ statistically and were 394.3kg, 7.65kg, 5.85kg and 9.41m, respectively. The small intestine weight was higher for the animals that received a total grain diet (4.9 vs.4.7 kg, P=0.04). There was a positive correlation between live weight of the animals and weight of the ruminoreticule; papillae and length of papila; and weight of the large intestine and papillae per cm2. High grain diets for buffaloes in confinement presented reduction of the gastrointestinal tract, but with little statistical difference.O objetivo desse trabalho foi avaliar parâmetros morfológicos do trato gastrointestinal de bubalinos submetidos a dietas de alto grão, pouco conhecida, e dieta convencional com adição de forragem. Dez bubalinos foram submetidos a 79 dias de confinamento, sendo 16 de adaptação e 63 de comparação. Avaliou-se dietas com 100% concentrado, utilizando milho grão inteiro e núcleo proteico e mineral, e dieta com 70% de concentrado, utilizando milho grão moído mais forragem e núcleo proteico e mineral. As dietas foram isoproteícas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados e os animais blocados por peso. Os dados avaliados foram: peso dos animais ao abate, peso de ruminorreticulo, peso do intestino grosso e delgado, área e comprimento de papila ruminal, número de papilas ruminais por cm², área de superfície de absorção de ruminorreticulo. Os dados foram analisados pelo Proc GLM do SAS considerando efeitos de blocos e tratamento. Uma correlação de Pearson com todas as variáveis analisadas foi realizada. O peso médio dos animais, peso do ruminorretículo, peso do intestino grosso e área do rúmen foram de 394,3 kg, 7,65 kg, 5,85 kg e 9,41 m respectivamente. O peso de intestino delgado foi maior para os animais que receberam dieta de grão total (4,9 vs 4,7 kg, P=0,04). Houve correlação positiva entre peso vivo dos animais e peso do ruminorreticulo; área de papila e comprimento de papila; e peso do intestino grosso e papilas por cm². Dietas com alto grão para bubalinos em confinamento apresentaram redução do trato gastrointestinal, porém com pouca diferença estatística