Desigualdades e injustiças: reproduções e resistências na educação 

The present article of reflection was elaborated on dialogues between two research groups regarding some recent inquiries that coincide in the relevance of making visible injustices and inequalities in educational environments derived from social constructions about human differences and, also, agree with the recognition of praxis that resists and motive turns and transformations in their micro-contexts as they work for a less unjust education and world. The article is made up of four moments, the first approaches to the notions of inequalities and social injustices; the second, a view from the air based on studies that provide a macrosocial panorama of factors and data that lead to understanding inequalities and injustices in education from the gaps between population sectors, as ordering categories, the 4 proposals were used for monitoring the fulfillment of the right to education. The third moment presents a view from the ground or field studies of educational praxis carried out with a socio-critical perspective and "Epistemologies of the South" that unravel realities of inequalities and injustices understood from the categories of colonialism, patriarchalism, and capitalism. Finally, some educational praxis that individual or collective subjects gestate in their educational settings and that seek to resist asymmetric relationships, exclusions, and violence that lead to injustice are analyzed. El presente artículo de reflexión se elaboró a partir de diálogos entre dos grupos de investigación a propósito de algunas indagaciones recientes que coinciden en la relevancia de visibilizar injusticias y desigualdades en ámbitos educativos derivadas de construcciones sociales sobre las diferencias humanas y, también, concuerdan en el reconocimiento de praxis que resisten y provocan giros y transformaciones en sus micro contextos pues trabajan por una educación y un mundo menos injustos. El artículo se compone de cuatro momentos: el primero, acercamientos a las nociones de desigualdades y de injusticias sociales; el segundo, una vista desde el aire a partir de estudios que brindan un panorama macrosocial de factores y datos que conllevan a comprender desigualdades e injusticias en educación desde las brechas entre sectores poblacionales, como categorías ordenadoras se recurrió a las 4 propuestas para el seguimiento al cumplimiento del derecho a la educación. El tercer momento presenta una vista desde el suelo o desde estudios en terreno de las praxis educativas realizados con perspectiva sociocrítica y de epistemologías del sur que desentrañan realidades de las desigualdades y las injusticias comprendidas desde las categorías del colonialismo, el patriarcalismo y el capitalismo. Por último, se analizan algunas praxis educativas que sujetos individuales o colectivos gestan en sus escenarios educativos y que pretenden resistirse a relaciones asimétricas, exclusiones y violencias que derivan en injusticias. O presente artigo de reflexão elaborou-se a partir de diálogos de dois grupos de pesquisa a propósito de algumas indagações recentes que concordam na relevância de fazer visíveis injustiças e desigualdades em âmbitos educacionais derivadas de construções sociais sobre as diferenças humanas e, também, concordam no reconhecimento de práxis que resistem e provocam viradas e transformações em seus micros contextos, pois trabalham por uma educação e um mundo menos injusto. O artigo compõe-se de quatro momentos: o primeiro, aproximações às noções de desigualdades e injustiças sociais; o segundo, um olhar desde o ar a partir de estudos que brindam um panorama macrossocial de fatores e dados que levam a compreender desigualdades e injustiças na educação desde as brechas entre os setores da população, como categorias se usaram as 4 propostas para fazer seguimento ao direito à educação. O terceiro momento apresenta um olhar desde o chão ou desde os estudos no campo da práxis educacional realizados na perspectiva sócio crítica e das epistemologias do sul que desvendam realidades das desigualdades e das injustiças, compreendidas desde as categorias do colonialismo, patriarcalismo e capitalismo. Por fim, analisam-se algumas práxis educacionais de sujeitos individuais ou coletivos, criadas em seus cenários educacionaise que procuram resistir às relações assimétricas, exclusões e violências que viram injustiças.