O CERRADO E OS ANDARILHOS SOBRE O ESPAÇO DESCERRADO: Um diálogo com o professor Altair Sales na II Semana Integrada do Cerrado

This text aims to discuss the territorial configurations of the Brazilian Cerrado throughout the 20th century from the perspective of socio-spatial formation in the context of the capitalist mode of production and its resulting regional division of labor. Nevertheless, it dares to interact this condition of method with the perspective of the social production of space. Elaborated to dialogue with the archaeologist Altair Sales Barbosa at the opening table of the II Integrated Cerrado Week – “Cerrado: Knowledge, Uses and Abuses”, the Cerrado is approached, understanding it as a biogeographic structure affected by the expansion of agrarian capitalism. The text also addresses the dynamics of the capitalist frontier over the center-north of the country in the 21st century and presents a synthetic understanding of this process as the March to the West in five acts.Este texto tiene como objetivo discutir las configuraciones territoriales del Cerrado brasileño a lo largo del siglo XX desde la perspectiva de la formación socioespacial en el contexto del modo de producción capitalista y su resultante división regional del trabajo. Sin embargo, se atreve a interactuar esta condición de método con la perspectiva de la producción social del espacio. Elaborado para dialogar con el arqueólogo Altair Sales Barbosa en la mesa inaugural de la II Semana del Cerrado Integrado – “Cerrado: Saberes, Usos y Abusos”, se aborda el Cerrado, entendiéndolo como una estructura biogeográfica afectada por la expansión del capitalismo agrario. El texto también aborda la dinámica de la frontera capitalista sobre el centro-norte del país en el siglo XXI y presenta una comprensión sintética de este proceso como la Marcha al Oeste en 5 actos.Este texto tem por finalidade discutir as configurações territoriais do Cerrado brasileiro ao longo do século XX na perspectiva da formação socioespacial no contexto do modo de produção capitalista e sua decorrente divisão regional do trabalho. Não obstante, ousa interagir esta condição de método com a perspectiva da produção social do espaço. Elaborado para dialogar com o arqueólogo Altair Sales Barbosa na mesa de abertura da II Semana Integrada do Cerrado – “Cerrado: Saberes, Usos e Abusos”, aborda-se o Cerrado compreendendo-o como uma estrutura biogeográfica afetada pela expansão do capitalismo agrário. O texto aborda ainda a dinâmica da fronteira capitalista sobre o centro-norte do país no século XXI e apresenta a compreensão sintética desse processo como sendo a Marcha para o Oeste em cinco atos