AI WEIWEI: RESISTÊNCIA DAS ARTE E O MATERIAL CULTURAL

The photo essay I present below was carried out in 2021 at the exhibition “Rapture”, by the Chinese activist and artist Ai Weiwei, held at Cordoaria Nacional, in Lisbon. Living in Portugal, this was the artist's first and largest exhibition with 85 pieces produced in various formats, materials and sizes, including cork, straw, paper, marble, clay, cloth, metal, ceramics and tiles. His versatility turns everything into art and activism, as human rights are a constant in his work, which seeks to reveal a particular way of questioning the world. Whether in the face of tragedies, war, political persecution, the environmental crisis, censorship, the pandemic, the refugee crisis or his own fight for freedom, when the Chinese government kept him imprisoned for 81 days in 2011, due to his intense criticism mainly of the disrespect for human rights. I reflect on the materials used by Weiwei as part of his culture and how this same process can be thought of in Amazonian art. O ensaio fotográfico que apresento a seguir foi realizado em 2021 na exposição “Rapture”, do ativista e artista plástico chinês Ai Weiwei, realizada na Cordoaria Nacional, em Lisboa. Vivendo em Portugal essa foi a primeira e maior exposição do artista com 85 peças produzidas em vários formatos, materiais e tamanhos, passando pelo cortiça, palha, papel, mármore, barro, pano, metal, cerâmica e azulejo. Sua versatilidade, faz com que tudo vire arte e ativismo, pois os direitos humanos é uma constante na sua obra, a qual busca revelar uma maneira particular de questionar o mundo. Seja diante das tragédias, da guerra, da perseguição política, da crise ambiental, da censura, da pandemia, da crise de refugiados ou sua própria luta pela liberdade, quando o governo chinês o manteve preso por 81 dias em 2011, por conta de suas intensas críticas principalmente ao desrespeito aos direitos humanos. Reflito sobre os materiais usados por Weiwei como parte de sua cultura e como esse mesmo processo pode ser pensado pela arte amazônica