Assessment of Endometrial Receptivity in Assisted Reproductive Cycles: The Value of Biophysical Markers

Objective: Human implantation is a complex process requiring synchrony between a healthy embryo and a functionally competent or receptive endometrium. We evaluated the potential role of serial biophysical and biochemical parameters to predict endometrial receptivity in Assisted Reproductive Technology (ART) cycles. Design: Endometrial receptivity assessment protocol to predict clinical pregnancy with serial sequential biochemical (serum estradiol) and biophysical (endometrial volume and adjusted endometrial volume, uterine artery fluxometry and fluxometry of subendometrial flow) parameters was designed. All parameters were compared between negative and positive outcome for clinical pregnancy. Serial serum estradiol and 2D and 3D-transvaginal ultrasound and Doppler fluxometry were performed in a prospective cohort study of 169 subjects. Results: No statistical difference was noted between case and controls, in terms of demographics and ART procedures and scores. Endometrial volume and adjusted endometrial volume were significantly higher in the positive group as soon as day 6 of ovarian controlled stimulation. Serum estradiol was significantly higher in the positive group from day 8 after ovarian controlled stimulation. Uterine artery resistance and pulsatility index showed statistical difference between the two groups. Also, statistical significance was obtained between the two groups in terms of subendometrial vascularization. Conclusions: Serial endometrial volumetry assessment and serial endometrial doppler fluxometry provides a predictive clinical tool enhancing elective embryo transfers in fresh ART cycle. Continuous serum estradiol and 3D endometrial volume and adjusted endometrial volumes may reflect endometrial changes during ART procedures.Objetivo: O processo de implantação é complexo e exige sincronia entre um embrião saudável e um endométrio recetivo e competente. A possibilidade da avaliação seriada de parâmetros biofísicos e bioquímicos no contexto da avaliação da recetividade endometrial em ciclos de procriação medicamente assistida (PMA) é proposta neste trabalho. Metodologia do Estudo: Elaborado protocolo seriado sequêncial de parâmetros bioquímicos (estradiol sérico), e de parâmetros biofísicos (volume endometrial, volume endometrial ajustado, fluxometria doppler da artéria uterina e fluxometria doppler do território subendometrial) de avaliação da recetividade endometrial. Comparação das varáveis em estudo, em termos de gravidez clínica. Estudo prospetivo cohort de 169 casais, com avaliação seriada dos níveis séricos de estradiol, ecografia 2D e 3D e fluxometria doppler. Resultados: Ausência de diferença estatisticamente significativa entre os grupos em termos de dados demográficos e parâmetros do tratamento realizado em PMA. Diferenças com significado estatístico entre os grupos em termos de volume endometrial e volume endometrial ajustado após o 6º dia de estímulo controlado do ovário. Valores estatisticamente mais elevados de estradiol sérico no grupo com gravidez clínica após o 8º dia de estímulo. Diferenças com significado estatístico entre os dois grupos em termos de índice de resistência e pulsatilidade da artéria uterina, bem como em termos de vascularização subendometrial. Conclusões: Avaliações seriadas da volumetria endometrial e da fluxometria uterina e subendometrial podem fornecer dados com relevância clínica na decisão de transferência embrionária no ciclo de PMA. Avaliação seriada da volumetria endometrial e o doseamento seriado do estradiol sérico podem refletir alterações endometriais no decurso do ciclo de estimulação ovárica