Tecnologias utilizadas na telemedicina para o acompanhamento de pacientes com feridas crônicas em tratamento ambulatorial: revisão de escopo

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de enfermagem.Introdução:A telemedicina possibilita uma maior integração dos profissionais e cuidados à saúde em situações nas quais a distância é um fator crítico e as pessoas dependem de um longo tratamento, como naquelas com feridas crônicas. Sendo assim, buscou-se identificar e descrever os tipos de tecnologias utilizadas na telemedicina para acompanhamento de adultos com feridas crônicas em seguimento ambulatorial. Metodologia:Trata-se de uma revisão de escopo, com busca realizada nas bases PUBMED, BDENF/LILACS, CINAHL, EMBASE, SCOPUS, WEB OF SCIENCE e SCIELO. Selecionou-se artigos originais publicados entre 2015-2020, nos idiomas de português, inglês e espanhol que abordassem sobre a telemedicina no acompanhamento ambulatorial de adultos com ferida crônica. Resultado:Foram identificados 8.173 textos e após análise de duplicados, títulos e resumo, foram elegidos 239 artigos para leitura na íntegra. Em análise preliminar, constatou-se que a maioria dos participantes era do sexo masculino, com alguma comorbidade. Em relação às tecnologias, as mais utilizadas foram smartphones. Ainda, destacam- se o uso de câmeras fotográficas, aplicativos e plataformas online para anexo de imagens e envio para centros especializados, bem como, aplicativos diagnósticos, de avaliação do tamanho da ferida. Alguns autores ainda trouxeram outras tecnologias que auxiliam nos resultados dos estudos, como sensores que estimulam a atividade física e para prevenção do pé diabético. As tecnologias utilizadas auxiliaram no número de amputação e diminuíram o tempo de espera pelo resultado da análise diagnóstica. Conclui-se a partir dessa revisão que há diversas tecnologias possíveis para o acompanhamento do paciente com ferida. Diante da situação pandêmica causada pela COVID-19 e da não autorização de coleta de dados em ambiente hospitalar, modificou-se a proposta original da presente Iniciação Científica