Os feminismos e as possibilidades democrácas para as mulheres no Cone Sul (1982-2012)

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de HistóriaNos países do Cone Sul, raramente mulheres ocuparam o cargo de presidenta em seus países. Entretanto, entre 2006 e 2018, constata-se a ascensão de três mulheres: Michelle Bachelet, no Chile; Dilma Rousseff, no Brasil; e Cristina Kirchner, na Argentina. A pesquisa foi desenvolvida com buscas em periódicos dos três países - Jornal El Clarin (Argentina), La Nación (Chile) e Veja (Brasil) - sobre notícias e reportagens que focalizavam as três presidentas. Foram investigados e levantados questionamentos acerca da violência política de gênero, analisando o modo como atacaram as presidentas dos três países de diferentes maneiras. A pesquisa envolveu este levantamento bibliográfico do período e a análise dos periódicos citados. Como resultado, foi possível constatar ataques à imagem das presidentas, em alguns casos apresentando expressões de misoginia e raramente destacando a política desenvolvida por elas