Um tupi tangendo o alaúde: a poética de Mário de Andrade

This article discusses some aspects of the poetry of the great intellectual and artist Mário de Andrade. The writer from São Paulo was one of those responsible for the modernist renovation between the 1920s and 1930s, having acted on several fronts: literary production, essayism and art criticism, production and performance in the journalistic field, among other things. In general, the purpose of this article is to discuss some lines of force that make up the heterogeneous and complex poetry of Mário de Andrade starting from his landmark book of Brazilian modernism, the famous Pauliceia desvairada (1922), considered by literary critics as the first work of modern Brazilian poetry.Este artículo aborda algunos aspectos de la poesía del gran intelectual y artista Mário de Andrade. El escritor paulista fue uno de los responsables de la renovación modernista entre las décadas de 1920 y 1930, habiendo actuado en varios frentes: producción literaria, ensayismo y crítica de arte, producción y actuación en el campo periodístico, entre otros. En general, el objetivo de este artículo es discutir algunas líneas de fuerza que componen la poesía heterogénea y compleja de Mário de Andrade, a partir de su libro emblemático del modernismo brasileño, el célebre Pauliceia desvairada (1922), considerado por la crítica literaria como la primera obra de la poesía brasileña moderna.Este artigo tematiza alguns aspectos da poesia do grande intelectual e artista Mário de Andrade. O escritor paulista foi um dos responsáveis pela renovação modernista entre os anos 1920 e 1930, tendo ele uma atuação em várias frentes: a produção literária, o ensaísmo e a crítica de arte, a produção e atuação na seara jornalística, entre outras coisas. De modo geral, o propósito deste artigo é discutir algumas linhas de força que compõe a heterogênea e complexa poesia de Mário de Andrade partindo do seu livro marco do modernismo brasileiro, o célebre Pauliceia desvairada (1922), considerado pela crítica literária como a primeira obra da poesia moderna brasileira