Ifigênia e Polixena: a morte como liberdade

O casamento para a mulher na Grécia Antiga era tão certo quanto a morte é para todos os seres vivos. Ironicamente, o matrimônio também é uma espécie de morte, porém social: mata-se a virgem para que nasça a mulher adulta. O presente artigo tem como objetivo entender as mortes de Ifigênia e Polixena, personagens de Eurípides, como liberdade, evidenciando-se, igualmente, a relação entre casamento e sacrifício. Para tanto, faz-se necessário analisar o contexto do feminino na Grécia Antiga, assim como a visão das representações que o tragediógrafo aqui analisado faz sobre ele