O USO DA SIMULAÇÃO CLÍNICA VIRTUAL COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO: LIMITES E POSSIBILIDADES

O estudo de caso apresentado diz respeito à "simulação clínica", no contexto da Educação Permanente, como proposta de capacitação dos profissionais de enfermagem, atuando em dois momentos: revisão de práticas assistenciais e os cuidados rotineiros. A pesquisa envolveu a participação de técnicos de enfermagem de um hospital de grande porte da região Sul do Brasil, alocados em duas unidades do grupo intervenção, em um cenário de simulação clínica, no qual foram abordadas as práticas de cuidados em Terapia Nutricional Enteral. O presente estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa, através da Plataforma Brasil. A participação dos profissionais na simulação clinica permitiu a análise e discussão do cenário em quatro situações: conhecimentos assumidos como rotineiros e que resolvem as situações, limite dos conhecimentos e/ou competências que os participantes identificaram no cenário de simulação clínica, a necessidade de novos conhecimentos ou a revisão das práticas assistenciais e por último, situações ou motivações em relação à equipe, que foram despertadas com a prática de simulação. O cenário é fidedigno à realidade, conforme as diretrizes para as atividades de simulação e embasou-se nos Protocolos Operacionais Padrões Institucionais, em que foi realizado o estudo. Como resultado, foi possível a avaliação positiva dos participantes em relação a pratica de simulação clínica e seus objetivos, bem como a construção de uma ferramenta de interação virtual, usando o cenário de simulação clinica como base, para a melhoria de práticas assistenciais na área de cuidados à saúde e do ensino na saúde, a partir de novas metodologias. Palavras-chave: Treinamento por Simulação. Educação Permanente. Capacitação. Enfermagem