Acute effects of an upper body repeated sprint protocol in hypoxia induced by voluntary hypoventilation

Voluntary hypoventilation at low lung volume (VHL) consists of breath holding with partly empty lungs after an exhalation, leading to the functional residual capacity (Woorons, 2014). When combining with exercise, VHL induces severe arterial oxygen desaturation, as well as muscular and cerebral deoxygenation, causing both an hypoxic and hypercapnic effect. When combined with repeated sprint exercise (RSE), VHL has showed great improvements in repeated sprint ability (RSA) attributed to enhanced glycolytic utilization and buffer capacity. Previous studies have analyzed a wide range of modalities, running, cycling, and swimming. Given that Brazilian Jiu Jitsu (BJJ) could benefit with this kind of training we propose to investigate metabolic, muscle oxygenation and performance acute effects of an upper body repeated sprint protocol with VHL. Eighteen male well trained BJJ athletes (mean ± SD; age 32 ± 7.3 years; body mass 73.75 ± 11.1 kg;) of national and international level participated in this study. This was an experimental study with a randomized crossover design. Participants performed three sessions, a familiarization session and two moments of evaluation, consisting of a repeated sprint protocol with normal breathing (RSN) and the other using the same repeated sprint protocol with VHL (RSH-VHL) in an arm cycle ergometer. Peak power output (PPO), mean power output (MPO) and total work (TW) were measured, also repeated sprint ability decrement score (RSAdecs) was calculated. Arterial oxygen saturation (SpO2), heart rate (HR), gas exchange and muscle concentrations of oxyhaemoglobin/myoglobin (O2Hb) and deoxyhaemoglobin/myoglobin (HHb) were continuously recorded throughout exercise. Blood lactate concentration ([La]) was measured at the end of the first (S1) and second set (S2). Bench press throw peak power (BPPPO) and isometric hand grip strength (HGiso) were recorded before and after the repeated sprint protocol in order to assess differences. RSN MPO (162 ± 3.83 SE) was greater than MPO in RSH-VHL (156 ± 4.0 SE), p<0.01. On the other hand, RSAdecs and bench press throw peak power drop after the repeated sprint protocol were not impacted by VHL. A significant SpO2 drop was observed at the end of the second set in RSH-VHL (97.62 ± 2.60) when compared with RSN (98.71 ± 1.86), p=0.03 but there were no significant changes in muscle deoxygenation. Blood lactate concentration was lower in RSH-VHL (8.04 ± 3.00) when compared with RSN (10.42 ± 2.55), p<0.01. Finally, RSH-VHL (31.12 ± 1.11 SE) induced greater V̇O2 when compared with the same exercise in normal breathing conditions (29.65 ± 0.87 SE), p=0.03. In conclusion this study revealed that although statistically significant the reduction of the arterial oxygen saturation with the utilization of ventilatory hypoventilation with low lung volume may not have been sufficient to induce significative levels of hypoxia. MPO and PPO were significantly affected by RSH-VHL but there was not a significant decrease in total work or RSAdecs. Blood lactate concentration and respiratory exchange ratio were lower in RSH-VHL when compared with RSN and V̇O2.was greater.A hipoventilação de baixo volume pulmonar (VHL), consiste em suster a respiração com pulmões parcialmente vazios após uma exalação forçada, conduzindo à capacidade residual funcional (Woorons, 2014). Quando combinado com exercício, o VHL induz a dessaturação severa do oxigénio arterial, bem como a desoxigenação muscular e cerebral, causando um efeito hipóxico e hipercápnico. Quando combinado com o exercício de sprints repetidos, o VHL tem mostrado grandes melhorias na capacidade de sprint repetida atribuída a uma melhor utilização glicolítica e capacidade tampão. Tem sido usado numa vasta gama de modalidades, como corrida, ciclismo e natação. Uma vez que o Jiu Jitsu Brasileiro (BJJ) poderia beneficiar com este tipo de treino, propomo-nos investigar os efeitos agudos metabólicos e musculares de um protocolo de sprint repetidos na parte superior do corpo com VHL. Dezoito atletas de BJJ masculinos bem treinados (média ± SD; idade 32 ± 7.3 anos; massa corporal 73.75 ± 11.1 kg;) de nível nacional e internacional participaram neste estudo. Este foi um estudo experimental com um design de crossover aleatório. Os participantes realizaram três sessões, uma sessão de familiarização e dois momentos de avaliação, que consistiram em realizar o protocolo de sprints repetidos com a respiração normal (RSN) e outra utilizando o mesmo protocolo de sprints repetidos com VHL num ciclo-ergómetro de braços. A potência máxima (PPO), a potência média (MPO) e o trabalho total (TW) foram medidos, também foi calculado o índice de fadiga em sprints repetidos (RSAdecs). A saturação de oxigénio arterial (SpO2), a frequência cardíaca (HR), a troca de gases as concentrações musculares de oxi-hemoglobina (O2Hb) e desoxihemoglobina /mioglobina (HHb) foram continuamente registados durante todo o exercício. A concentração de lactato sanguíneo ([La]) foi medida no final da primeira série e na segunda série. A potência máxima de lançamento da barra de supino (BPPPO) e força de preensão manual (HGiso) foram registadas antes e depois do protocolo de sprints repetidos, a fim de avaliar as diferenças. RSN MPO (162 ± 3,83 SE) foi maior que MPO em RSH-VHL (156 ± 4.0 SE), p<0.01. Por outro lado, a RSAdecs e a potência máxima do lançamento da barra de supino após o protocolo de sprints repetidos não foram impactados pela VHL. Uma queda significativa do SpO2 foi observada no final da segunda série em RSH-VHL (97.62 ± 2.60) quando comparado com RSN (98.71 ± 1.86), p=0.03, mas não houve alterações significativas na desoxigenação muscular. A concentração de lactato sanguíneo foi menor em RSH-VHL (8.04 ± 3.00) quando comparada com RSN (10.42 ± 2.55) , p