Desempenho de cultivares de soja no cerrado do Amapá quanto a estabilidade e adaptabilidade.

O cerrado amapaense, na região norte do Brasil, é uma nova fronteira agrícola para a soja, precisando-se conhecer o comportamento de estabilidade e adaptabilidade nestas novas condições, pois é sabido que fatores extragenéticos em conjunto com os genótipos geram respostas diferenciadas de fenologia na planta, resultando em distintas produtividades o que pode causar diferenças em comparação ao plantio de regiões do Centro Oeste e Sul do país. Os experimentos foram instalados com sete cultivares comerciais em delineamento em blocos aos acaso, cujas parcelas continham quatro repetições e linhas de cinco metros, constaram da avaliação a produtividade grãos (PG, em kg.ha-1). Diferentes estatísticas para o estudo de estabilidade e adaptabilidade foram utilizadas, para verificar a consistência e coincidências de resultados, no caso as metodologias de Annicchiarico, Plaisted e Peterson e, Wricke. Os resultados permitem as conclusões da existência de interação das cultivares perante os fatores ambientais impostos; a presença de adaptabilidade específica está presente nas cultivares em função das diferenças ambientais dos experimentos, as cultivares que apresentam maior estabilidade também foram as mais produtivas, sendo superiores as cultivares BRS Sambaíba e BRS 278 e; na metodologia de Plaisted e Peterson e na Ecovalência (Wricke) a maioria das linhagens apresentou baixa estabilidade, ambas geraram resultados muitos semelhantes, e que concordaram parcialmente ao obtido por Annichiarico