UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO DIAGNÓSTICO DE TUMORES MALIGNOS NOS SEIOS MAXILARES: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Os tumores malignos nos seios maxilares são incomuns, representando menos de 1% de todos os tumores que existem e cerca de 3 a 6% de todos os tumores de cabeça e pescoço. Frequentemente são diagnosticados tardiamente, pois as manifestações clínicas iniciais, geralmente, são inespecíficas. O presente trabalho teve como objetivo buscar na literatura como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) podem contribuir no diagnóstico dos tumores malignos que acometem o seio maxilar. Trata-se de uma revisão de literatura, onde foram selecionados artigos nos idiomas inglês e português, através de uma pesquisa nas bases de dados SciELO, PubMed e Google Acadêmico. Os critérios de inclusão foram estabelecidos por meio de abordagem direta do tema, cujas datas de publicação priorizadas foram entre os anos de 2010 a 2020. A TC mostra quando há envolvimento ósseo e, devido à uma boa visualização de estruturas ósseas, oferece uma excelente resolução de imagem das paredes ósseas do seio maxilar. Além disso, fornece detalhes sobre a hostilidade da lesão e, se necessário, permite a elaboração do mapeamento cirúrgico. A RM possibilita melhor visualização de tecidos moles, auxilia na distinção da lesão entre inflamatória ou tumoral e elucida os limites e o tamanho do tumor. Portanto, os exames de imagem, como a TC e a RM, são fundamentais no diagnóstico dos tumores malignos, pois fornecem informações importantes a respeito das características do tumor e a sua relação com estruturas nobres, bem como permite aos Cirurgiões-Dentistas obterem um diagnóstico com mais exatidão