CARACTERÍSTICAS DA PAISAGEM PARA AUXILIAR NO PLANEJAMENTO E MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS NA MICROBACIA DO RIO TUCUNARÉ, AMAZÔNIA OCIDENTAL, BRASIL

The identification of landscape characteristics helps the planning and management of natural resources, making decision-making easier and more efficient for the sustainable development of the region. The objective of this work was to provide information about the landscape characteristics of the Tucunaré river microbasin. The information was obtained through remote sensing, using free software and satellite images. The Tucunaré river microbasin has an area of 52.98 km2, perimeter of 37.27 km, elongated shape, altitudes of 287 to 571 m, predominance of wavy and smooth-wavy reliefs, predominance of area with low influence on the spread of fires and very apt for agricultural mechanization, 6th order dendritic drainage pattern, 15.16 springs km-2, drainage density of 4.33 km km-2, maintenance coefficient of 230.8 m2 m-1, sinuosity index of 55.66% and concentration time of 3.88 h. In the period of 34 years (1984 to 2022), there was a large reduction in the area of native forest in the microbasin (65.25% to 25.58% of the total area) and in the riparian zone (61.56% to 30.35% of the total area), compromising the sustainable development of the region. It is concluded that the microbasin has potential for the development of agricultural activities, however, it is necessary to adopt a series of measures to reduce the impact of these activities on natural resources, including the adoption of conservation practices in production systems and the recovery of native vegetation in the areas protected by law (eg. riparian zone).La identificación de las características del paisaje ayuda a la planificación y gestión de los recursos naturales, haciendo que la toma de decisiones sea más fácil y eficiente para el desarrollo sostenible de la región. Así, el objetivo de este trabajo fue brindar información sobre las características del paisaje de la cuenca del río Tucunaré. La información se obtuvo a través de teledetección, utilizando software libre e imágenes satelitales. La cuenca del río Tucunaré tiene una superficie de 52,98 km2, perímetro de 37,27 km, forma alargada, altitudes de 287 a 571 m, predominio de relieves ondulados y lisos ondulados, predominio de área con baja influencia en la propagación de incendios y muy apta para la mecanización agrícola, patrón de drenaje dendrítico de 6º orden, 15,16 manantiales km-2, densidad de drenaje de 4,33 km-2, coeficiente de mantenimiento de 230,8 m2 m-1, índice de sinuosidad del 55,66% y tiempo de concentración de 3,88 h. En el período de 34 años (1984 a 2022), hubo una gran reducción en el área de bosque nativo en la cuenca (65.25% a 25.58% del área total) y en el área ribereña (61.56% a 30.35% del área total), comprometiendo el desarrollo sostenible de la región. Se concluye que la cuenca tiene potencial para el desarrollo de actividades agrícolas, sin embargo, es necesario adoptar una serie de medidas para reducir el impacto de estas actividades sobre los recursos naturales, incluyendo la adopción de prácticas de conservación A identificação das características da paisagem auxilia o planejamento e gestão dos recursos naturais, tornando as tomadas de decisão mais fáceis e eficientes para o desenvolvimento sustentável da região. Assim, objetivou-se com este trabalho, disponibilizar informações sobre as características da paisagem da microbacia do rio Tucunaré. As informações foram obtidas por meio de sensoriamento remoto, utilizando software livres e imagens de satélite. A microbacia do rio Tucunaré tem área de 52,98 km2, perímetro de 37,27 km, forma alongada, altitudes de 287 a 571 m, predominância dos relevos ondulado e suave ondulado, predominância de área com baixa influência na propagação de incêndios e muito apta à mecanização agrícola, padrão de drenagem dendrítico de 6ª ordem, 15,16 nascentes km-2, densidade de drenagem de 4,33 km km-2, coeficiente de manutenção de 230,8 m2 m-1, índice de sinuosidade de 55,66% e tempo de concentração de 3,88 h. No período de 34 anos (1984 a 2022), houve grande redução da área de floresta nativa na microbacia (65,25% para 25,58% da área total) e na zona ripária (61,56% para 30,35% da área total), comprometendo o desenvolvimento sustentável da região. Conclui-se que a microbacia tem potencial para o desenvolvimento de atividades agropecuárias, porém, é necessário adotar uma série de medidas para reduzir o impacto destas atividades nos recursos naturais, incluindo a adoção de práticas conservacionistas nos sistemas produtivos e a recuperação da vegetação nativa nas áreas protegidas por lei (ex: zona ripária).A identificação das características da paisagem auxilia o planejamento e gestão dos recursos naturais, tornando as tomadas de decisão mais fáceis e eficientes para o desenvolvimento sustentável da região. Assim, objetivou-se com este trabalho, disponibilizar informações sobre as características da paisagem da microbacia do rio Tucunaré. As informações foram obtidas por meio de sensoriamento remoto, utilizando software livres e imagens de satélite. A microbacia do rio Tucunaré tem área de 52,98 km2, perímetro de 37,27 km, forma alongada, altitudes de 287 a 571 m, predominância dos relevos ondulado e suave ondulado, predominância de área com baixa influência na propagação de incêndios e muito apta à mecanização agrícola, padrão de drenagem dendrítico de 6ª ordem, 15,16 nascentes km-2, densidade de drenagem de 4,33 km km-2, coeficiente de manutenção de 230,8 m2 m-1, índice de sinuosidade de 55,66% e tempo de concentração de 3,88 h. No período de 34 anos (1984 a 2022), houve grande redução da área de floresta nativa na microbacia (65,25% para 25,58% da área total) e na zona ripária (61,56% para 30,35% da área total), comprometendo o desenvolvimento sustentável da região. Conclui-se que a microbacia tem potencial para o desenvolvimento de atividades agropecuárias, porém, é necessário adotar uma série de medidas para reduzir o impacto destas atividades nos recursos naturais, incluindo a adoção de práticas conservacionistas nos sistemas produtivos e a recuperação da vegetação nativa nas áreas protegidas por lei (ex: zona ripária)