A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO FRENTE A HUMANIZAÇÃO, ÉTICA E BIOÉTICA, NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

O sistema único de saúde SUS por meio das redes de atenção à saúde (RAS) permite que os usuários recebam assistência em todos níveis de atenção à saúde de forma integral e universal conforme sua complexidade. Por meio das RAS esse cuidado é garantido e traz melhores resultados sanitários nas condições crônicas e satisfação pelo atendimento expressado pelos usuários (MENDES, 2018). Um dos setores que integram as RAS é o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) 192 e as suas Centrais de Regulação Médica de Urgência, sua finalidade é dirigir-se o mais breve possível ao local onde está o cliente com algum agravo à saúde seja de origem traumática, psiquiátrica, pediátrica, obstétricas entre outras, que pode evoluir a sequelas e até morte, assegurando o primeiro atendimento e transporte adequado ao serviço de saúde especializado, hierarquizado e integrado ao SUS (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). O atendimento Pré-Hospitalar (APH) é caracterizado por técnicas e ações praticadas a clientes vítimas de algum agravo à saúde, esse atendimento deve ser ágil e no menor tempo possível. As ações são realizadas por profissionais qualificados, com intuito de manutenção da vida o mais próximo da normalidade com atuação no local da ocorrência e a oferta de transporte adequado e seguro até o serviço de saúde oportuno para as necessidades da vítima (FISCHER; AZEVEDO; FERNANDES, 2006). O atendimento inicial muitas vezes ocorre fora dos ambientes de saúde, portanto é de extrema importância que o atendimento seja rápido e que reduza os riscos e agravos ao cliente. Para realizar o atendimento de maneira apropriada, o profissional de enfermagem deve desenvolver pensamento crítico perante estas situações, aperfeiçoar habilidades frente a práticas habituais, questões éticas e de realidade social (OLIVEIRA, et al, 2021)