Por Estudos Feministas Amazônicos e Anticapacitistas: ampliando percepções

O presente trabalho teve como objetivo discutir e possibilitar reflexões acerca da deficiência e outros marcadores sociais da diferença, como o gênero e a raça, buscando compreender como as categorias de análise se articulam produzindo sentidos amplos. Enfatiza-se a importância da interseccionalidade como ferramenta metodológica capaz de construir novas percepções sobre como as opressões se entrelaçam e invisibilizam sujeitas, mais especificamente no contexto amazônico, onde o “ser negra” assume uma conotação representativa própria da região. As informações foram coletadas por meio de entrevista. Percebeu-se a influência da composição identitária de gênero, raça e classe na trajetória de deficiência, o que inclui a busca de tratamentos, o fechamento de diagnósticos e as formas de acesso e tratamento na rede pública de saúde