Estudo econômico de tratamentos de inibição de deposição orgânica para poços terrestres e marítimos nacionais

Agência Nacional do Petróleo – ANPFinanciadora de Estudos e Projetos – FINEPDurante o processo de produção a diminuição da temperatura e da pressão ao longo do poço gera um aumento da viscosidade, mudanças na composição do óleo e variações no equilíbrio químico do petróleo. Estas mudanças no equilíbrio podem levar a uma precipitação e deposição de componentes orgânicos pesados do óleo. A ocorrência dos mesmos causa conseqüências econômicas graves. Para solucionar problemas de deposição orgânica, são propostas ações preventivas para evitar a formação desses depósitos. Estas ações utilizam aditivos químicos que interferem na precipitação de parafinas e agregação dos asfaltenos, aumentando a estabilidade. O objetivo deste trabalho foi analisar, em termos econômicos, os tratamentos de prevenção em diferentes poços de produção pela ação de aditivos químicos com potencial para agir como modificadores de cristais de parafinas e dispersantes de asfaltenos, além de analisar as tendências tecnológicas destes aditivos químicos. Empregou-se para análise econômica a metodologia do retorno sobre investimentos (ROI - Returnon-investments) de modo a se estimar o ganho econômico quando problemas de deposição orgânica são tratados com ações preventivas. Foi verificado que a utilização de métodos preventivos possibilita um retorno de mais de U$100,00 por dólar investido no tratamento, o que seria vantajoso, visto que estes tratamentos aumentam a produção de óleo e reduzem o tempo ocioso nos poços. Foi realizada, também, uma prospecção tecnológica no banco de patentes da USPTO e se verificou as estruturas dos principais aditivos, empresas e países que mais tem investido em inovações tecnológicas nesta área