Desempenho produtivo do milho em resposta às adubações nitrogenada e potássica em cobertura no Acre.

Apesar do aumento da demanda e da área cultivada com milho nos últimos anos, o rendimento da cultura ainda é baixo no Acre. O baixo aporte tecnológico nos cultivos e o uso reduzido de estratégias direcionadas ao manejo da fertilidade e conservação dos solos, além do elevado preço dos insumos, figuram dentre os principais fatores que contribuem para o baixo desenvolvimento da cadeia produtiva do milho no estado. O presente estudo objetivou avaliar o desempenho produtivo do milho em resposta às adubações nitrogenada e potássica aplicadas em cobertura, sob preparo convencional do solo. O experimento foi conduzido em Senador Guiomard, Acre, em delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, sendo dois níveis de adubação potássica (0 kg ha-1 e 60 kg ha-1 de K2O) e cinco doses de nitrogênio (0 kg ha-1, 50 kg ha-1, 100 kg ha-1, 150 kg ha-1 e 200 kg ha-1), aplicados em cobertura. Foram avaliados a altura de plantas, altura de inserção de espigas, índice de espiga, estande final, massa de grãos por espiga e produtividade. Com exceção da massa de grãos por espigas e produtividade, as demais variáveis não foram influenciadas pelas adubações nitrogenada e potássica realizadas em cobertura. A massa de grãos por espiga apresentou resposta linear à adição de N. Para produtividade, verificou-se ajuste quadrático à adubação nitrogenada, de modo que o maior rendimento foi de 6.551,5 kg ha-1, ao utilizar a dose de 157,2 kg de N ha-1. A adubação nitrogenada em cobertura promove aumento da massa de grãos por espiga e da produtividade do milho.Editores técnicos: Rodrigo Souza Santos; Fabiano Marçal Estanislau