Violências contra os camponeses no Sul e Sudeste do Pará: As narrativas da comissão nacional da verdade

Esta investigación tiene como objetivo analizar las narrativas de la Comisión Nacional de la Verdad (CNV) relacionadas con los campesinos víctimas de la violencia agraria en el sur y sureste de Pará, quienes sufrieron diferentes tipos de violencia practicada por grandes agricultores entre los años de 1979 y 2012. Busca comprender el contexto histórico y las transformaciones ocurridas en el desarrollo de los Derechos Humanos y la ciudadanía en el mundo y en Brasil, a través de la verificación de la historia de las Comisiones de la Verdad, especialmente la Comisión Nacional de la Verdad y su modus operandi. Utilizaremos los informes de la CNV como fuentes primarias y, para tratar las fuentes, usaremos la metodología cualitativa y cuantitativa, con el fin de profundizar en el análisis de datos sobre el tema de la violencia en los conflictos agrarios en el sur y sureste de Pará. del territorio en esta investigación se basa en los estudios de Milton Santos, Rogério Haesbaert y Claude Raffestin, teniendo en cuenta no solo el espacio físico, sino las relaciones sociales compuestas de costumbres e identidad. La interdisciplinariedad es relevante en esta investigación y utilizamos como base el pensamiento de Ivani Fazenda y Olga Pombo, sobre todo por no tener una disciplina centralizada, sino varias disciplinas que convergen hacia una mejor comprensión del tema investigado. En el transcurso de esta investigación, entendemos que los grandes agricultores, impulsados por el capital financiero y con el apoyo directo o indirecto de instituciones vinculadas al Estado, oprimieron y violaron los derechos de los campesinos que vivían en estas regiones. En este trabajo utilizamos el concepto de memoria de Maurice Halbwachs (2013) y Michael Pollak (1989) para conocer la violencia narrada en la CNV, sobre todo utilizamos el pensamiento de Jacques Le Goff (1990) acerca de que la memoria es selectiva para marcar el camino desde la historia o distanciar se de hechos que el sujeto, aunque sea inconsciente, no pretende ser recordado.Esta pesquisa tem como objetivo analisar as narrativas da Comissão Nacional da Verdade (CNV) relacionadas aos camponeses e camponêsas vítimas de violência agrária no sul e sudeste do Pará, que sofreram diversos tipos de violências praticadas pelos grandes fazendeiros entre os anos de 1979 e 2012. Busca-se compreender o contexto histórico e as transformações ocorridas no desenvolvimento dos Direitos Humanos e da cidadania no mundo e no Brasil, por meio de verificação do histórico das Comissões da Verdade, sobretudo a Comissão Nacional da Verdade e o seu modus operandi. Utilizaremos como fontes primárias os relatórios da CNV e para tratamento das fontes, utilizamos a metodologia qualiquantitativa, com a finalidade de aprofundar as análises dos dados sobre o tema da violência nos conflitos agrários do sul e sudeste do Pará. O conceito de território nesta pesquisa tem como base os estudos de Milton Santos (1999, 2006, 2008), Rogério Haesbaert (1999, 2007,2004, 2008) e Claude Raffestin (1993), levando em consideração não apenas o espaço físico, mas as relações sociais compostas por costumes e identidade. A interdisciplinaridade é relevante nesta pesquisa e utilizamos como base o pensamento de Ivani Fazenda (1998) e Olga Pombo (2006), sobretudo por não ter uma disciplina centralizada, mas várias disciplinas convergindo no sentido de uma melhor compreensão sobre o tema pesquisado. Compreendemos, no decorrer desta pesquisa, que os grandes fazendeiros impulsionados pelo capital financeiro e com apoio, direto ou indireto, de instituições ligadas ao Estado, oprimiram e violaram os direitos dos camponeses que residiam nestas regiões. Neste trabalho, utilizamos do conceito de memória de Maurice Halbwachs (2013) e Michael Pollak (1989) no sentido de conhecer as violências narradas na CNV, sobretudo utilizamos o pensamento de Jacques Le Goff (1990) sobre a memória ser seletiva para conduzir os rumos da história ou distanciar de eventos que o sujeito, mesmo que inconsciente, não pretende que sejam lembrados