O euro, o dólar e a competitividade das empresas portuguesas

Estamos conscientes de que o debate sobre a relevância internacional do euro está longe de ser conclusivo. De facto, é particularmente evidente que sobram as questões e escasseiam as respostas inequívocas e consensuais. Mas, todos sabemos, que é quase sempre assim em economia. Neste, como noutros temas económicos, não existem respostas inequívocas ou verdades insofismáveis. Regista-se aqui, a este propósito, a frustação de Winston Churchill que, quando consultava os seus quatro conselheiros económicos sobre um determinado tópico, obtinha não quatro respostas distintas, mas… cinco, já que Keynes tinha sempre duas respostas diferentes para a mesma questão!