Paridade de gênero entre as autoridades do sistema de ensino superior equatoriano

In this article, the parity of genders is analyzed among authorities of the Ecuadorian system of higher education. The objective is to evaluate the temporal evolution of the incorporation of women into university leadership positions. University authorities are understood to be rectors, vice-rectors, and intermediate positions, such as deans, directors, and coordinators. For the theoretical discussion, the concepts of glass ceiling and vertical segregation are taken into account for explaining the findings. Two databases were analyzed that were constructed with information from reports that universities provide to the Board of Higher Education (Consejo de Educación Superior), which regulates the system. With these data, a descriptive statistical characterization was developed of the relative composition of men and women in leadership positions, considering the following variables: academic title, age, type of institutional financing, time in the university, and time until promotion. The final two variables are necessary requirements for accessing a leadership position. It is shown that the relative composition of men in senior positions has been a tradition in Ecuadorian higher education, a situation that has been reverted in recent years, in particular in intermediate positions, but that has still not changed in terms of the most prominent positions, such as rectors.En este artículo se analiza la paridad de género entre las autoridades del sistema de educación superior ecuatoriano. El objetivo es evaluar la evolución temporal de la incorporación de mujeres en cargos directivos universitarios. Se entiende por autoridades universitarias a las personas encargadas de los rectorados, vicerrectorados y cargos intermedios –decanatos, direcciones y coordinaciones–. Para la discusión teórica se toman en cuenta los conceptos de techo de cristal y segregación vertical que permiten explicar los hallazgos. Se trabajó con dos bases de datos construidas con la información de los reportes que las universidades hacen al Consejo de Educación Superior, entidad que controla dicho sistema. Con estos datos, se realiza una aproximación estadística descriptiva de la composición relativa de hombres y mujeres en las directivas considerando las siguientes variables: título académico, edad, tipo de financiamiento de la institución, tiempo de enrolamiento en la universidad y tiempo hasta la promoción; estos últimos son requisitos necesarios para acceder a un cargo directivo. Se comprueba que la composición relativa de hombres en los cargos altos ha sido una tradición en la educación superior ecuatoriana, situación que se ha revertido en los últimos años, sobre todo en los cargos intermedios, pero que todavía no se ha reflejado en los puestos más prominentes, como es el caso de los rectorados.Este artigo analisa a paridade de gênero entre as autoridades do sistema de ensino superior equatoriano. O objetivo é avaliar a evolução temporal da incorporação de mulheres em cargos de gestão universitária. Entende-se por autoridade universitária os responsáveis ​​pelas reitorias, vice-reitorias e cargos intermediários – pró-reitorias, direções e coordenações. Para a discussão teórica, os conceitos de teto de vidro e segregação vertical são levados em consideração para explicar os achados investigativos. Trabalhou-se com dois bancos de dados construídos com as informações dos relatórios que as universidades fazem ao Conselho de Educação Superior, entidade que controla o referido sistema. Com esses dados, realizou-se uma aproximação estatística descritiva da composição relativa de homens e mulheres nos diretórios, considerando as seguintes variáveis: titulação acadêmica, idade, tipo de financiamento da instituição, tempo de ingresso na universidade e tempo de promoção. Estes últimos são requisitos necessários para o acesso a um cargo gerencial. Verifica-se que a composição relativa de homens em altos cargos tem sido uma tradição no ensino superior equatoriano, situação que se inverteu nos últimos anos, especialmente nos cargos intermediários, mas que ainda não se refletiu nos cargos mais proeminentes, como é o caso das reitorias