Em adultos, a leucemia linfoblástica aguda (LLA) tem desfechos significativamente inferiores quando comparada com a população pediátrica, com cerca de 40-50% dos pacientes alcançando remissão a longo prazo. Na América Latina, levantamentos retrospectivos unicêntricos apontam que a sobrevida da população adulta é inferior à de países desenvolvidos. Diferenças clínicas e até mesmo genéticas nesta doença são descritas e o impacto de alterações genéticas já bem descritas mundo afora como deleção e/ou mutação do IKZF1, rearranjo do CRLF2 e determinadas mutações em tirosino-quinases ainda não foram publicadas em coorte brasileira. O presente estudo tem como objetivo aprofundar a caracterização genética da LLA do adulto, utilizando a coo...