Os diálogos acompanhados durante o trabalho, que destacam no cenário nacional as figuras de Mário de Andrade, Gilberto Freyre e Florestan Fernandes, traduzem a interlocução de Roger Bastide com três matrizes distintas: uma artístico-literária, uma sociológica de feição ensaística e outra também sociológica, só que de cunho acadêmico-universitário. Os dois primeiros diálogos fazem referência ao contato de Bastide com tradições já consolidadas no Brasil; o terceiro diz respeito a uma nova linhagem intelectual que ele auxilia a fundar no país. Esta interpretação pretende lançar luz sobre o caráter plural da obra de Bastide - muitas vezes lida aos pedaços -, mostrando como diversos problemas que se colocam na análise que ele realiza dos cultos ...