Body narratives: weaving perspectives and processes

The following research emerges from matters related to the body, to movement and to the creation process in Dancing. In this regard, the course – after changes due to the pandemic caused by covid-19 – considered the goal of weaving a reflection on creation processes in Dancing, having as a study basis the practices I developed as an artist/teacher and, also, two other artists/teachers' experiences, namely: Fernanda Beviláqua and Gandhi Tabosa. For the development of the research, I resorted to the qualitative methods of phenomenology and autoethnography. The autoethnographic writing enabled me, as an artist and researcher, to weave the reported experiences, where the experiences are nourished by sensations/thoughts. I also used, as a resource, the questionnaire and interviews in an attempt to provoke reflections based on the questions that led the research, being them: what are the challenges that the need for social isolation due to the pandemic presents to the artistic/pedagogical work of dance? How to create spaces for experimentation and reflection about the body and its poetics? To make these reflections, I made a proposal of sewing the reports brought by the invited artists/teachers and my own experiences, to weave several voices from different experiences about the same period, each one with its own perspective. To reach reflections about the creation processes, the "word-concept bodyconnectivity" helped me to bring understandings about the body, understanding the human being as an embodied being – an integral whole (bodymind acting synchronously) and how the dimensions of the body produce relations, such as: body and the cultural/historical, body and its singularities, body and space/collective, and how these relations stimulate/influence the creation process. From the reports of how the classes and/or processes occurred, I try to highlight key points of the artistic/pedagogical strategies we were able to develop, also seeking an approximation between theory and practice in a perspective of experimenting and reflecting, either during the classes or in the creation processes. Finally, I observe that these possibilities portray how each process was nourished by the relations of the body's dimensions, emphasizing the human being as an embodied being, a moving being, and a relational being, where everything that we are, what composes us, is in the process, be it visible or invisible.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorDissertação (Mestrado)A presente pesquisa emerge de questões relacionadas ao corpo, ao movimento e ao processo de criação em dança. Neste sentido, o percurso – após mudanças em decorrência da pandemia gerada pela covid-19 – considerou o objetivo de tecer uma reflexão sobre processos de criação em dança, em que baseei o estudo nas práticas que desenvolvi enquanto artista/docente e, ainda, mais duas experiências de artistas/docentes, a saber: Fernanda Beviláqua e Gandhi Tabosa. Para o desenvolvimento da pesquisa, recorri aos métodos qualitativos da fenomenologia e da autoetnografia. A escrita autoetnográfica possibilitou-me, na qualidade de artista e pesquisadora, tecer as vivências relatadas, onde as experiências são nutridas de sensações/pensamentos. Utilizei ainda como recurso o questionário e entrevistas, na busca de provocar reflexões a partir das perguntas que conduziram a pesquisa, sendo elas: “quais os desafios que a necessidade do isolamento social em decorrência da pandemia apresentam para o trabalho artístico/pedagógico da dança?”; “Como criar espaços para a experimentação e reflexão sobre corpo e suas poéticas?” Para fazer essas reflexões, realizei uma proposta de costura dos relatos trazidos pelas (os) artistas/docentes convidadas (os) e as minhas experiências, de modo a tramar várias “vozes” de vivências distintas sobre o mesmo período, cada uma com a sua perspectiva. Para alcançar reflexões sobre os processos de criação, a “palavraconceito corponectividade” auxiliou-me a trazer entendimentos sobre corpo, compreendendo o ser humano de modo a ser corponectivo – um todo integral (corpomente atuantes síncronos), de que maneira as dimensões do corpo produzem relações, por exemplo: corpo e o cultural/histórico, corpo e suas singularidades, corpo e o espaço/coletivo, além de que forma essas relações estimulam/influenciam no processo de criação. A partir dos relatos de como ocorreram as aulas e/ou processos, tento destacar pontos-chave das estratégias artístico/pedagógicas que conseguimos desenvolver, buscando, ainda, uma aproximação entre teoria e prática em uma perspectiva do experimentar e refletir, seja durante as aulas ou nos processos de criação. Por fim, observo que essas possibilidades retratam de que jeito cada processo foi nutrido pelas relações das dimensões do corpo, enfatizando então o ser humano resultando no ser corponectivo, ser movente e ser relacional, onde tudo o que somos, o que nos compõe, está no processo, seja de forma visível ou invisível