Factors associated with alcohol consumption during pregnancy, Coorte Rio, RJ.

Introduction: Alcohol is considered a risk factor for chronic noncommunicable diseases, and its consumption is increasing every year worldwide among men, women and even pregnant women. Objective: To evaluate the prevalence of alcohol consumption in the pre and gestational period and the factors associated with drinking in a cohort of pregnant women followed at a public health center. Methods: The study was conducted using data from a prospective cohort of pregnant women undergoing prenatal care at a public health center in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Data were collected from November 2009 to October 2011, in the three trimesters of pregnancy with each pregnant woman. To participate in the study the pregnant woman should be between the 5th and 13th gestational week; not have twin pregnancy; being between 20 and 40 years old; absent of infectious/chronic diseases; perform prenatal care at the study unit. Standardized instruments were applied to collect data on demographic, socioeconomic, anthropometric data, lifestyle, mental health and social support. Descriptive analyzes were performed to estimate the prevalence of alcohol consumption. The association of independent variables was tested using longitudinal logistic regression analysis. Results: Alcohol consumption was 74.1% in the pregestational period, 20.1% in the first, 22.6% in the second and 15.5% in the third trimesters. The type of alcohol drinking most frequently consumed was beer/chopp with a median weekly volume (ml) of 89 (95% CI 83.2-93.0). Smoking habit, income, parity and social support were associated with alcohol consumption. Conclusion: The study highlights the need to address the alcohol consumption in familiar planning program and prenatal assistance. Health professionals need to provide a broader and preventive intervention, including the associated factors associated to alcohol consumption.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESIntrodução: O álcool é considerado um fator de risco para o doenças crônicas não-transmissíveis, e seu consumo têm aumentando a cada ano no mundo todo entre homens, mulheres e inclusive por gestantes. Objetivo: Avaliar a prevalência de consumo de bebidas alcoólicas no período pré- e gestacional e os fatores que se associam ao consumo em uma coorte de gestantes. Métodos: Coorte prospectiva de gestantes que realizavam pré-natal em um centro municipal de saúde da cidade do Rio de Janeiro, RJ. Os dados foram coletados de novembro de 2009 a outubro de 2011, nos três trimestres de gestação. Para ingressar no estudo as gestantes deveriam estar entre a 5° e 13° semana gestacional; não apresentar gestação gemelar; ter de 20 a 40 anos de idade; não possuir doenças infecciosas/crônicas; realizar o pré-natal na unidade de coleta do estudo. Para coleta de dados foram utilizados instrumentos padronizados para informações de dados demográficos, socioeconômicos, antropométricos, estilo de vida, saúde mental e apoio social. Foram realizadas análises descritivas para estimar as prevalências de consumo de bebidas alcoólicas. Para a associação das variáveis independentes foi conduzida análise longitudinal de regressão logística. Resultados: A prevalência de consumo de bebidas alcoólicas foi 74% entre as entrevistadas antes da gestação, 20,1% no primeiro, 22,6% no segundo e 15,5% no terceiro trimestres. O tipo de bebida mais consumida pelas gestantes foi a cerveja/chopp com uma mediana de volume semanal de 89ml (IC 95% 83,2-93,0). O tabagismo, renda, paridade e apoio social apresentaram associação significativa com o consumo de bebidas alcoólicas. Conclusão: O estudo ressalta a necessidade de abordar o tema no planejamento familiar e nas consultas pré-natal. Salienta-se ainda a importância do profissional de saúde realizar uma abordagem ampla e preventiva do consumo de álcool incluindo os fatores associados que levam ao consumo