Anti-bacterial surface protection for prostheses

This work aimed to study the application of multifunctional polymeric coatings on metallic and polymeric surfaces, study the drug incorporation and evaluate its release to prevent the formation of biofilms and the rejection of medical implants. This is particularly important considering that infections are one of the main reasons for prosthe-sis failure and that about 50% of primary implants are replaced or removed with consequent injury to patients and economic costs. Thus, there is a huge demand for improved short- and long-term durability of implants. Cellulose acetate was the material chosen due to its biocompatibility and its ability to retain drugs. Using the electrospinning technique, the surfaces were coated with membranes formed by fibres. These retain the mechanical properties of cellulose acetate and facilitate drug release due to its porous structure. This allows the release of large amounts of drugs, in specific places and in a controlled way. Thus, increasing the effectiveness of drugs and decreasing the chances of an implant being rejected. Work carried out includes mechanical testing of membranes and membrane adhesion to surfaces, drug release tests, and membrane swelling and degradation tests to simulate in vivo performance. Tita-nium and stainless-steel used in implants and flexible polymers (thermoplastic polyurethane) were the substrates studied, which had different surface treatments to improve adhesion of the deposited mem-branes. The adhesion of cellulose acetate fibre membranes to metallic substrates was very good, but it will be necessary to improve adhesion to polymeric substrates. The incorporation of drug in the fibres was successful, but the control of its release must be implemented in future studies.Este trabalho teve como objetivo estudar a aplicação de revestimentos poliméricos multifuncio-nais em superfícies metálicas e poliméricas, estudar a incorporação de fármaco e avaliar a sua libertação para prevenir a formação de biofilmes e rejeição dos implantes médicos. Isto é particularmente importante tendo em conta que as infeções são uma das principais razões para a falha das prósteses e que cerca 50% dos implantes primários são substituídos ou removi-dos com os consequentes danos para os pacientes e custos económicos. Assim, existe uma enorme procura de implante com uma maior durabilidade a curto e longo prazo. O acetato de celulose foi o material escolhido devido à sua biocompatibilidade e capacidade de reter fármaco. Utilizando a técnica de eletrofiação revestiram-se as superfícies com membranas forma-das por fibras. Estes retêm as propriedades mecânicas do acetato de celulose e facilitam a libertação de fármaco, devido à sua estrutura porosa. O que permite a libertação de quantidades grandes de fármaco, em locais especificas e de forma controlada. Aumentando assim a eficácia dos fármacos e diminuindo as hipóteses de um implante ser rejeitado. O trabalho realizado inclui testes mecânicos das membranas e de adesão das membranas às su-perfícies, testes de libertação de fármaco e testes de inchamento e degradação das membranas para simular o desempenho in vivo. O titânio e aço inox utilizados em implantes e polímeros flexíveis (po-liuretano termoplástico) foram os substratos estudados, que tiveram diferentes tratamentos de superfície para melhorar a adesão dos membranas depositados. A aderência das membranas de fibras de acetato de celulose em substratos metálicos foi muito boa, mas será necessário melhorar a adesão em substratos poliméricos. A incorporação de fármaco nas fibras foi bem-sucedida, mas o controlo da sua libertação deve ser implementado em futuros estudos