FORMACIÓN INICIAL DOCENTE EN CHILE DESDE LA MIRADA DEL PROFESORADO DE HISTORIA, GEOGRAFÍA Y CIENCIAS SOCIALES

The neoliberal politics implanted in Chile during Augusto Pinochet’s civic-military regime altered the whole educational system, although higher education was perhaps the most intervened area by a market logic. On this regard the deregulation of education, primarily to the teachers initial training, was given an impulse. This was expressed in the diversification of pedagogy degrees that hold minimum requirements, with a lacking selection process and questionable training standards. The consequences of this politics drove different institutions and participants to develop a series of diagnosis, critics and propositions that were looking to improve the teachers training. However, the efforts deployed from the public politics have yet to achieve the expected results. Against this scenario this article has proposed as main objective to analyze the current state of the Initial Training of Pedagogy in History, Geography and Social Sciences in Chile based on the short stories of twenty teachers currently in service. The method chosen to achieve this objective was multiple case studies with qualitative research approach, utilizing the technique of semi-structured interviews as strategy for gathering information. The main results show a critique towards the teachers training, mainly focused on the deregulation of higher education, the university secrecy, the distance between the teacher’s theory and practice, and the existence, although increasingly more questioned, of a professional rationality attached to the positivism or historic traditionalism.Las políticas neoliberales implementadas en Chile durante el régimen cívico-militar liderado por Augusto Pinochet, afectaron al sistema educativo en su conjunto, aunque la educación superior quizás fue el área donde las lógicas de mercado tuvieron mayor penetración. En este plano, se impulsó la desregulación de los programas de pregrado, lo que fue particularmente claro en el caso de la Formación Inicial Docente (FID). La liberalización implicó que aumentara la oferta de carreras de pedagogía, muchas de las cuales funcionan con exigencias mínimas, procesos de selección escasos y estándares formativos cuestionables. Al evidenciarse las consecuencias de este modelo, distintas instituciones y actores sociales comenzaron a generar diagnósticos y levantar propuestas para mejorar la formación del profesorado. Frente a este escenario, el presente artículo se propone analizar el estado actual de la Formación Inicial de Pedagogía en Historia, Geografía y Ciencias Sociales en Chile, a partir de los relatos de veinte docentes en ejercicio. El método de investigación fue el estudio de casos múltiples con enfoque cualitativo y la entrevista semiestructurada como estrategia de recogida de información. Los resultados nos muestran una visión crítica hacia la formación entregada por las universidades. Los cuestionamientos de nuestros entrevistados hacen referencia a diversos factores, entre los que se destacan la desregulación educativa, el hermetismo universitario, la distancia entre teoría y práctica docente y la existencia de una racionalidad profesional que sigue orientada hacia el positivismo o al tradicionalismo histórico.As políticas neoliberais implementadas no Chile durante o regime cívico-militar liderado por Augusto Pinochet afetaram o sistema educacional como um todo, embora o ensino superior tenha sido talvez a área onde as lógicas de mercado tiveram maior penetração. Nesse sentido, promoveu-se a desregulamentação dos cursos de graduação, o que ficou particularmente claro no caso da Formação Inicial de Professores (FID). A liberalização implicou o aumento da oferta de carreiras de pedagogia, muitas das quais trabalham com requisitos mínimos, processos seletivos escassos e padrões de formação questionáveis. Quando as consequências desse modelo se tornaram evidentes, diferentes instituições e atores sociais começaram a gerar diagnósticos e levantar propostas para melhorar a formação de professores. Diante desse cenário, este artigo tem como objetivo analisar o estado atual da Formação Pedagógica Inicial em História, Geografia e Ciências Sociais no Chile, a partir dos relatos de vinte professores em exercício. O método de pesquisa foi o estudo de casos múltiplos com abordagem qualitativa e a entrevista semiestruturada como estratégia de coleta de informações. Os resultados mostram-nos uma visão crítica em relação à formação ministrada pelas universidades. As questões de nossas entrevistas referem-se a diversos fatores, entre os quais se destacam a desregulamentação educacional, o sigilo universitário, a distância entre teoria e prática docente e a existência de uma racionalidade profissional que continua orientada para o positivismo ou o tradicionalismo histórico