Control efficacy and phytosociological characterization of weeds as a function of post-emergence herbicides applied to maize.

ABSTRACT - Studies evaluating the effectiveness of herbicides on weed control, coupled with the sustainability of the weed management system, are of great importance. The present study aims to evaluate the efficacy of post-emergence herbicides applied to maize while inferring the sustainability of the treatments employing an ecological approach. The experiment was installed in a randomized block design with four replications. The treatments consisted of the application of atrazine at the dose of 1500 g ha-1; atrazine + mesotrione at 1500 + 72 g ha-1; atrazine + tembotrione at 1500 + 100.8 g ha-1; atrazine + nicosulfuron at 1500 + 22.5 g ha-1; atrazine + glyphosate at 1500 g ha-1 + 792.5 g ha-1, in addition to weeded and infested control treatments. The herbicides were applied at the 4 leaf stage of maize. The phytotoxicity and control efficacy was assessed 7, 14, 21, and 28 days after applying treatments (DAT). In addition, a phytosociological survey of all plots was carried out in the last assessment. Herbicides did not cause phytotoxicity symptoms to the crop. However, associations of atrazine with glyphosate and atrazine with tembotrione promoted the greater effectiveness of weed control. Despite being classified as one of the treatments with better effectiveness, the association between glyphosate and atrazine, caused a more significant reduction in the diversity of the plant community, and alternative weed management practices should be applied to maize cropping fields to avoid weed selection. RESUMO - Estudos avaliando a eficácia de herbicidas no controle de plantas daninhas, aliados à sustentabilidade do sistema de manejo de plantas daninhas, são de grande importância. O presente estudo tem como objetivo avaliar a eficácia de herbicidas pós-emergência aplicados ao milho e inferir a sustentabilidade dos tratamentos utilizando uma abordagem ecológica. O experimento foi instalado em delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos consistiram na aplicação de atrazina na dose de 1500 g ha-1; atrazina + mesotriona a 1500 + 72 g ha-1; atrazina + tembotriona a 1500 + 100,8 g ha-1; atrazina + nicossulfurão a 1500 + 22,5 g ha-1; atrazina + glifosato a 1500 g ha-1 + 792,5 g ha-1, além dos tratamentos de controle capinado e infestado. Os herbicidas foram aplicados no estádio de 4 folhas do milho. A fitotoxicidade e a eficácia do controle foram avaliadas 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). Além disso, na última avaliação foi realizado um levantamento fitossociológico de todas as parcelas. Os herbicidas não causaram sintomas de fitotoxicidade à cultura. No entanto, associações de atrazina com glyphosate e atrazina com tembotrione promoveram maior eficácia no controle de plantas daninhas. Apesar de ser classificado como um dos tratamentos com melhor eficácia, a associação entre glyphosate e atrazina, causou uma redução mais significativa na diversidade da comunidade vegetal, e práticas alternativas de manejo de plantas daninhas devem ser aplicadas aos campos de cultivo de milho para evitar a seleção de plantas daninhas