Fluxo de seiva, fotossíntese e condutância estomática em laranjeira 'Natal' com clorose variegada dos citros.

Mediu-se o fluxo diário de seiva (F), a taxa de assimilação líquida de CO2 (A), a taxa de transpiração (E), condutância estomática (gs) e o potencial de água da folha (□) em laranjeira 'Natal' com e sem clorose variegada dos citros (CVC). F nas plantas sadias foi 1,9 vez maior do que nas plantas com CVC durante dez dias consecutivos de medidas. As plantas com CVC exibiram reduções de 43, 28 e 33% em A, gs e E, respectivamente. A maior influência da queda de gs em A (43%) do que em E (33%) sugere que outros fatores fisiológicos estejam afetando a fotossíntese em plantas com CVC. O menor valor de E e de F das laranjeiras com CVC foram causadas pela redução de gs o qual deve estar associado com o bloqueio dos vasos do xilema devido à colonização pela Xylella fastidiosa, aumentando a resistência ao fluxo de seiva