O livro tem sido o corpo dos pensamentos humanos há muito tempo, e ele resiste mesmo durante essa época de intensa digitalização e geração de uma enorme quantidade de informações que leva a perdermo-nos no excesso. Vivenciamos estresse constante, em uma sociedade mediada pelas plataformas sociais e seus algoritmos, nos levando à submissão por meio da auto vigilância. Até mesmo conceitos que deveriam nos ajudar e promover o bem estar do indivíduo e da sociedade, como o mindfulness, podem estar sendo distorcidas pelo capitalismo e utilizadas para a manutenção desse sistema tóxico. Em meio a tudo isso, percebe-se a resistência da fotografia analógica, dos livros de papel, de técnicas artesanais, etc. como contrapontos à nossa vida cada vez mai...