A diversificação da avaliação formativa, aplicação ao ensino de história

Relatório da Prática de Ensino Supervisionada, Mestrado em Ensino de História no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2021O presente relatório de prática de ensino supervisionada é resultado do estágio curricular, em contexto de iniciação à prática profissional docente, decorrido entre 2019 e 2021, na Escola Secundária de Cacilhas-Tejo. Trata-se da descrição da nossa experiência enquanto alunos do Mestrado em Ensino de História no 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e responsáveis, ao longo de um mês, pela docência de uma turma do 11º ano de escolaridade. O período histórico lecionado foi o Antigo Regime, e os conteúdos trabalhados foram a demografia dos séculos XVII e XVIII, a sociedade de ordens e o absolutismo régio de Luís XIV. Estes conteúdos foram lecionados com o apoio e orientação de teorias e metodologias pedagógicas de autores como David Ausubel, Jerome Bruner e Richard Arends, com vista a conjugar o momento de ensino-aprendizagem em sala de aula, com a capacidade intrínseca e a curiosidade/motivação dos alunos. Concluímos que, para um ensino completo, que responda tanto às competências a desenvolver pelos alunos como aos conteúdos que estes devem apreender, se torna necessária uma avaliação formativa constante. A importância da avaliação formativa reside, não só no conhecimento dos alunos pelo professor, mas também no devido feedback que os resultados formativos oferecem aos métodos de lecionação que o docente colocou em prática. O retorno crítico revela-se, uma necessidade fulcral do processo de ensino-aprendizagem, pelo que a avaliação formativa deve ser tanto diversificada como capaz de motivar os alunos.The present dissertation of supervised teaching activity is the result of the curricular internship, in the initiation to the professional teaching activity context, which happened between 2019 and 2021, at Escola Secundária de Cacilhas-Tejo, in Almada. It is the description of our experience as students of the Postgraduation in Teaching of History to the 3rd Cycle and High School, as well as the report of our one-month long activity being responsible for teaching to one class of the 11th grade. The historical period taught was the Ancien Régime, and the contents addressed were the demography of the 17th and 18th centuries, social structure, and the regal absolutism of Louis XIV. These contents were taught with guidance and orientation of pedagogical methodology theories developed by authors such as David Ausubel, Jerome Bruner, and Richard Arends, that aimed at combining the teaching-learning moment at classroom, to the innate capabilities and curiosity/motivation of our students. We argue that, to achieve a full and responsive teaching, that can reach both competences to be developed by the students and the contents they should acquire, the necessity of engaging a systematic formative evaluation constitutes an inevitability. The importance of formative evaluation resides, not only in the teacher knowing his students, but also in the precise feedback that formative results provide to the teaching methods the teacher used in its practice. The critical return reveals itself a fundamental necessity during the process of teaching-learning and, as such, formative evaluation must be so much diverse as capable of motivating the students