Nise da Silveira e o uso revolucionário da arte como Terapia Ocupacional no contexto psiquiátrico

Nise da Silveira, a Brazilian psychiatrist, carried out groundbreaking work in the treatment of the mentally ill. When she encountered the conventional treatments of the time, such as electroshock and lobotomy, was shocked by such violence. In rejecting such methods, she was ostracised by the clinical establishment. Thus, in 1946, she began to run an abandoned Occupational Therapy center, where, through artistic expression and affectionate contact, she would encourage the works produced by the patients as documents that opened up a new understanding of the psychiatric patient’s inner universe. Through Jung, Nise came to understand the importance of the symbols revealed in the images of Art Therapy.Este artículo propone una revisión de la biografía y la obra de Nise da Silveira, psiquiatra brasileña que realizó una labor revolucionaria en el tratamiento de las personas con enfermedades mentales. Sigue una metodología cualitativa con base narrativa y documental donde se destaca la importancia de su acción innovadora, que rescata la Terapia Ocupacional con herramientas artísticas en las que se privilegia la libre expresión y el contacto afectivo como alternativa a los tratamientos convencionales de la época, como el electrochoque y la lobotomía. Se relacionan, desde una perspectiva comparativa, conceptos de la psicología analítica de Jung –como los mitos, arquetipos y el inconsciente colectivo– y la experiencia terapéutica psiquiátrica de Nise. La presentación de casos prácticos de algunos pacientes permite concluir que los símbolos y arquetipos revelados en las imágenes artísticas creadas en la Terapia Ocupacional tienen un impacto estructurante y curativo que se sigue, hoy en día, en diversos contextos terapéuticos.O objetivo deste artigo é propor uma revisão da biografia e do trabalho de Nise da Silveira, uma psiquiatra brasileira que realizou um trabalho revolucionário no tratamento dos doentes mentais. Este artigo segue uma metodologia qualitativa com uma base narrativa e documental, destacando a importância de sua ação inovadora que resgatou a Terapia Ocupacional com ferramentas artísticas, nas quais a livre expressão e o contato afetivo são privilegiados como alternativa aos tratamentos convencionais da época, tais como eletrochoque e lobotomia. A partir de uma perspectiva comparativa, conceitos da psicologia analítica de Jung, como mitos, arquétipos e o inconsciente coletivo, estão relacionados com a experiência terapêutica psiquiátrica de Nise. A apresentação de estudos de caso de alguns pacientes leva à conclusão de que os símbolos e os arquétipos revelados nas imagens artísticas criadas na Terapia Ocupacional têm um impacto estruturante e curativo, que, ainda hoje, é seguido em vários contextos terapêuticos