Novas formas de envolvimento subjetivo no trabalho. O caso do Mercado Libre na Argentina no contexto da pandemia

In this research paper, we examine forms of work organization implemented in Mercado Libre based on interviews with its workers in Argentina. We analyze the historical course of human resources management until the incursion of the pandemic. As part of the findings, we can point out that the evolution of work management and well-being shows ruptures and continuities, where emotions become increasingly relevant in human resources policies. Inspired by positive psychology in the 90s, such policies focused on the resilient individual. This figure has become more relevant since COVID-19, when the management of intimacy and emotions is mediated by the use of technologies supported by big data.En este artículo de investigación —basado en entrevistas al personal de Mercado Libre en Argentina— examinamos las formas de organización del trabajo implementadas en la empresa. Analizamos el derrotero histórico de la gestión de recursos humanos hasta la irrupción de la pandemia. Como parte de los hallazgos, podemos señalar que la evolución de la gestión del trabajo y del bienestar muestra rupturas y continuidades y que las emociones ocupan un lugar cada vez más relevante en las políticas de recursos humanos; a partir de los años 90, inspiradas en la psicología positiva, tales políticas se centran en el sujeto resiliente. Esta figura cobra mayor relevancia a partir de la COVID-19, cuando la gestión de la intimidad y las emociones se basa en el uso de tecnologías sustentadas en big data.Neste artigo pesquisa —com base em entrevistas com funcionários do Mercado Libre na Argentina— examinamos as formas de organização do trabalho implementadas na empresa. Analisamos o curso histórico das estratégias de gestão de recursos humanos até a eclosão da pandemia. Como parte dos achados, podemos apontar que a evolução da gestão do trabalho e do bem-estar apresenta rupturas e continuidades e que as emoções ocupam um lugar cada vez mais relevante nas políticas de recursos humanos; a partir da década de 90, inspiradas na psicologia positiva, tais políticas focam no sujeito resiliente. Esse figura torna-se mais relevante a partir da COVID-19, quando a gestão da intimidade e das emoções é baseada no uso de tecnologias suportadas por big data