Instituiçoes como forma de reduzir a incerteza no consumo de carnes

Orientador: Jose Felipe Araujo de AlmeidaMonografia(Graduaçao) - Universidade Federal do Paraná,Setor de Ciencias Sociais Aplicadas, Curso de Ciencias EconômicasResumo: Embora a carne, de um modo geral, tenha se consolidado um hábito de consumo mundial, questões atuais envolvendo a qualidade de vida e a segurança alimentar do consumidor e a preservação do meio ambiente, criaram uma atmosfera de incerteza no consumo de carnes. Através de uma revisão da literatura econômica, contatou-se que a incerteza é decorrente da assimetria informacional. Assim, novas informações podem alterar as decisões de consumo dos indivíduos. De acordo com a Teoria Institucional, as decisões de consumo de um indivíduo dependem dos seus hábitos, gostos e preferências, formados a partir da assimilação das informações, de acordo com a sua capacidade cognitiva individual, obtidas através da interação instituição-consumidor. Alterações nas decisões de consumo ocorrerão a partir de alterações das instituições de consumo, das capacidades cognitivas individuais, dos gostos e das preferências do consumidor. E estas alterações são decorrência do acesso e assimilação de novas informações. A rastreabilidade e a rotulagem nutricional dos produtos de origem animal, bem como as associações do segmento de carnes e o governo e demais órgãos fiscalizadores, foram identificadas como instituições que poderiam reduzir a assimetria informacional e, conseqüentemente, a incerteza no ambiente de consumo de carnes