A propósito do imaginário e suas representações culturais

Propõe-se examinar as representações culturais da arte popular mostradas numa escala que não é a de um país, de uma nação, mas, sim, mundial, belamente apresentadas no Atlas de l'lmaginaire, fora de qualquer conotação do exótico, do bizarro ou do pitoresco. Trata-se de um atlas bem diverso, no qual não é mais Deus, soberano, a fonte de inspiração, como o era para o homem medieval ao produzir cartografias, nem como nos séculos posteriores, nos quais eram avaliados a geografia, as feitorias, os portos que os descobridores e os colonizadores conquistavam, configurando o que passou a ser conhecido como Novo Mundo. As formas de expressão (as culturas) conduzem à discussão dos autores, enfatizando-a na visualidade da arte popular. A visão analítica do prefácio, de autoria de Jean Duvignaud, que se debruça também sobre o que o Brasil tem a ensinar quanto ao pluralismo cultural, colabora na consecução dos objetivos