HIDROGEOMORFOMETRIA E DINÂMICA DA COBERTURA DO SOLO DA MICROBACIA DO RIO SANTA INÊS, AMAZÔNIA OCIDENTAL, BRASIL

Knowledge of the characteristics of the landscape in a microbasin and the factors that act on it provide essential information for the sustainable management of natural resources. Thus, the objective of this work was to analyze the hydrogeomorphometric characteristics and the dynamics of land cover in the Santa Inês river microbasin, using remote sensing techniques and equations. The microbasin has an area of 41.88 km2, perimeter of 30.35 km, intermediate shape, altitudes from 231 to 479 m, predominance of wavy relief, 69.60% of the microbasin area considered to have low influence of fire propagation and suitable extremely suitable for agricultural mechanization, drainage network with dendritic pattern, high conditions for fish housing, high density of springs, high drainage density, rambling main channel, maintenance coefficient of 266.9 m2 m-1 and concentration time of 2.71 h. The area of native forest underwent constant reductions in the microbasin and riparian zone, from 1990 to 2020, for the implementation of agricultural systems, leaving only 22.42% and 28.67% of the total area, respectively. The Santa Inês river microbasin is suitable for agricultural cultivation in the northern region and the development of livestock systems in the southern region, however, it is recommended to conserve riparian areas and adopt integrated soil and water conservation management practices, in order to reconcile economic development and conservation of the region's natural resources.El conocimiento de las características del paisaje en una cuenca hidrográfica y los factores que actúan sobre ella, proporcionan información esencial para la gestión sostenible de los recursos naturales. Así, el objetivo fue analizar las características hidrogeomorfométricas y la dinámica de la cubierta del suelo en la microcuenca del río Santa Inês, utilizando técnicas y ecuaciones de teledetección. La cuenca tiene un área de 41.88 km2, perímetro de 30.35 km, forma intermedia, altitudes de 231 a 479 m, predominio de relieve ondulado, 69.60% del área de la cuenca considerada de baja influencia en la propagación de incendios y apta para extremadamente adecuada para la mecanización agrícola, red de drenaje con patrón dendrítico, altas condiciones para el alojamiento de peces, alta densidad de manantiales, alta densidad de drenaje, divagación del canal principal, coeficiente de mantenimiento de 266.9 m2 m-1 y tiempo de concentración de 2.71 h. El área de bosque nativo experimentó reducciones constantes en la cuenca y zona ribereña, durante el período de 1990 a 2020, para la implementación de sistemas agrícolas, dejando solo el 22.42% y el 28.67% del área total, respectivamente. La microcuenca del río Santa Inês es adecuada para el cultivo agrícola en la región norte y el desarrollo de sistemas ganaderos en la región sur, sin embargo, se recomienda la conservación de las áreas forestales ribereñas y la adopción de prácticas integradas de manejo de conservación del suelo y el agua.O conhecimento das características da paisagem em uma microbacia e os fatores que atuam sobre ela, fornecem informações essenciais para o manejo sustentável dos recursos naturais. Assim, objetivou-se com o trabalho, analisar as características hidrogeomorfométricas e a dinâmica da cobertura do solo na microbacia do rio Santa Inês, utilizando técnicas de sensoriamento remoto e equações. A microbacia tem área de 41,88 km2, perímetro de 30,35 km, forma intermediária, altitudes de 231 a 479 m, predominância de relevo ondulado, 69,60% da área da microbacia considerada de baixa influência na propagação de incêndios e apta a extremamente apta a mecanização agrícola, rede de drenagem com padrão dendrítico, elevadas condições para habitação de peixes, alta densidade de nascentes, alta densidade de drenagem, canal principal divagante, coeficiente de manutenção de 266,9 m2 m-1 e tempo de concentração de 2,71 h. A área de floresta nativa passou por constantes reduções na microbacia e na zona ripária, durante o período de 1990 a 2020, para a implantação de sistemas agropecuários, restando apenas 22,42% e 28,67% da área total, respectivamente. A microbacia do rio Santa Inês é propícia para o cultivo agrícola na região norte e o desenvolvimento de sistemas pecuários na região sul, contudo, recomenda-se a conservação das áreas de matas ciliares e adoção de práticas integradas de manejo conservacionistas do solo e da água, a fim de conciliar o desenvolvimento econômico e a conservação dos recursos naturais da região