O SISTEMA CARCERÁRIO FEMININO BRASILEIRO (SÉCULO XXI): QUAIS VIDAS IMPORTAM?

El régimen carcelario femenino brasileño ha sido pensado y construido con el intuito de rescatar a los puntos “típicos del universo femenino”, por medio del trabajo de las hermanas de la congregación Bom Pastor D’Angers. Pero, ese panorama vino cambiando-se a través de los años. Hoy, las prisiones femeninas son espacios otros, de incautación de los cuerpos “divergentes”, conductores del pánico moral, relegados, a través del miedo, a sitios lejos de la circulación social – al límite, regiones de mortificación. Puestas como indigentes, psicóticas y siempre conectadas al masculino, las mujeres que sobreviven a las imposiciones de clausura son una fuente de retos a la culturalidade que predetermina expresiones y conductas. Así, mirase por meta, más allá explorarse la construcción de la entidad cárcel, examinar como las mujeres reclusas son retratadas por los medios de comunicación, como también trazar el perfil de esas mujeres que tienen sus cuerpos involucrados por las acciones de Biopolítica. Mediante los autores e las autoras como Drauzio Varella en su estudio acerca del funcionamiento de las cárceles, Berenice Bento, Michel Foucault e Achille Mbembe acerca de las acciones de variación Biopolíticas en los cuerpos de las mujeres en clausura, se pretende alcanzar Angela Davis y sus discusiones a respecto de las cárceles, de manera que están estructuradas hoy, que estén obsoletas, puestas como la continuación de la esclavitud. Aquí, se propone, también, la excarcelación.O Sistema Carcerário Feminino Brasileiro foi pensado e construído com o intuito de resgatar aspectos “típicos do universo feminino”, através do trabalho das Irmãs da Congregação do Bom Pastor D’Angers. Porém, esse panorama veio se alterando ao longo dos anos. Hoje, os presídios femininos são espaços outros, de apreensão dos corpos “desviantes”, condutores do pânico moral, relegados, através do medo, a lugares retirados da circulação social - no limite, zonas de mortificação. Postas como indigentes, psicóticas e sempre ligadas ao masculino, as mulheres que sobrevivem à imposição da clausura são uma fonte de desafios à culturalidade que pré-determina expressões e comportamentos. Assim, tem-se por objetivo, além de explorar a construção da instituição prisão, analisar como as mulheres encarceradas são retratadas pela mídia, como também traçar o perfil dessas mulheres que tem seus corpos cerceados pela ação Biopolítica. Utilizando de autores e autoras como Drauzio Varella e seu estudo sobre o funcionamento das penitenciárias; Berenice Bento, Michel Foucault e Achille Mbembe sobre a ação das variações da Biopolítica nos corpos das mulheres enclausuradas; pretende-se alcançar Angela Davis e as discussões sobre as prisões, da forma que estão estruturadas hoje, estarem obsoletas, como uma continuidade da escravização. Aqui, propõe-se, também, o desencarceramento