a Educação ambiental na escola do/no campo numa perspectiva da interculturalidade crítica

ABSTRACT   In the light of Critical Environmental Education, a dialogue was sought between Critical Interculturality in Education in / in the Countryside, with an emphasis on Climate Change in order to uncover Climate Injustices. This is an original article part of the ongoing Master's dissertation. The purpose of this article was to present theoretical subsidies that made it possible to analyze the didactic content of the 2nd Year of High School in Remote Education notebook in the State of Mato Grosso, in order to observe how the Department of Education deals with issues related to Climate Change. Methodologically it is a qualitative research with a case study. Supported by the concepts of Modernity / Coloniality (QUIJANO, 2005), Critical Environmental Education (SATO, 2014), Critical Interculturality (WALSH AND CANDAU, 2009 and 2010), Climate Justice (MEDEIRO E SENRA, 2018) and Education of / in the Countryside (CALDART, 2020). The locus of the research is the Campo São José State School, located in the Água Fria District, 30 kilometers from Chapada dos Guimarães and 80 kilometers from Cuiabá Capital of Mato Grosso. The school serves around 700 students, at the headquarters and in the five attached rooms, in a total of 24 communities. Rich in environmental and cultural diversity, the center of countless socio-environmental injustices and social vulnerabilities. By adopting the epistemological basis concepts of the research, a political / critical content was intended. It was noticed that the school is in agreement with the community in struggle and resistance, sure of the difference that exists between Agribusiness Agriculture and Peasant Agriculture. Ensuring the purpose of Education at Escola do / no Campo, which is the ability to establish a link between the educational project and the emergence of the construction and consolidation of agroecology connected with the peasant base, agroecology, peasant agriculture   Keywords: Environmental Education, Rural Education, Climate Change, Environmental JusticeÀ luz da Educação Ambiental Crítica, buscou-se um diálogo entre a Interculturalidade Crítica na Educação do/no Campo, com ênfase nas Mudanças Climáticas, a fim de descortinar as Injustiças Climáticas. Trata-se de um artigo original, parte da dissertação de Mestrado em andamento. Para este artigo objetivou-se apresentar subsídios teóricos que possibilitaram analisar o conteúdo didático do caderno do 2º Ano do Ensino Médio no Ensino Remoto, no Estado de Mato Grosso, no intuito de observar como a Secretaria de Educação trata das questões referentes à Mudança Climática. Metodologicamente é uma pesquisa qualitativa, com estudo de caso, amparada pelos conceitos da Modernidade/Colonialidade (QUIJANO, 2005), Educação Ambiental Crítica (SATO, 2014), Interculturalidade Crítica (WALSH e CANDAU, 2009 e 2010), Justiça Climática (MEDEIRO e SENRA, 2018) e Educação do/no Campo (CALDART, 2020). O lócus da pesquisa é a Escola Estadual do Campo São José, localizada no Distrito da Água Fria, a 30 quilômetros de Chapada dos Guimarães e a 80 Quilômetros de Cuiabá, Capital de Mato Grosso. A escola atende a cerca de 700 alunos, na sede e nas cinco salas anexas, num total de 24 comunidades. É rica em diversidade ambiental e cultural, centro de inúmeras injustiças socioambientais e de vulnerabilizações sociais. Ao adotar os conceitos bases epistemológicas da pesquisa, pretendeu-se um teor político/crítico. Percebeu-se que a escola está, de comum acordo com a comunidade, em luta e resistência, seguros da diferença que há entre a Agricultura do Agronegócio e a Agricultura Camponesa, garantindo a finalidade da Educação na Escola do/no Campo, que é a capacidade de estabelecer vínculo entre o projeto educativo e a emergência da construção e consolidação da agroecologia conectada com a base camponesa, agroecologia, agricultura camponesa.   Palavras-Chave: Educação Ambiental, Educação do/no Campo, Mudança Climática, Justiça Ambienta